“Bem-aventurados
aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos
digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa e, chegando-se, os servirá.”
Lucas 12:37
“O
meu senhor tarda em vir”: Esta declaração que foi dita pelo servo
negligente, faz parte de uma parábola na qual Jesus enaltece a virtude da
vigilância. Três vezes Jesus pronuncia uma bem-aventurança sobre os servos que
forem encontrados vigilantes: “Bem-aventurados aqueles servo, os quais, quando
o Senhor vier, achar vigiando!” (Lc 12:37, 38, 43).
Jesus
usa o plural tanto no verso 36, como no 37, porque louvado seja Deus, sempre
houve e sempre haverá servos vigilantes que “esperam pelo seu Senhor”. Não são
como aquelas dez virgens que adormeceram enquanto aguardavam o aparecimento do
noivo. Os servos vigilantes estão no posto do dever dia e noite. Absolutamente
não querem ser tomados de surpresa. Sabem que não basta vigiar uma hora ou
duas. Precisam estar alerta, a noite toda, se preciso for.
O
“bom servo”, sobre o qual uma bênção é pronunciada, é movido não só pelo
sentimento do dever: “preciso estar vigiando quando voltar meu Senhor”; mas é
movido pelo sentimento de amor: “eu quero estar pronto quando meu Senhor
voltar”.
Eu
O amo e de modo algum quero desapontá-Lo. Fosse apenas o sentimento do dever
que o animasse, as horas de espera pareceriam longas e penosas. Mas porque ama
a seu Senhor, nenhum sacrifício lhe parece demasiado grande.
Como
outrora para Jacó, os anos de espera por Raquel “lhe pareceram poucos dias,
pelo muito que a amava” (Gn 29:20), assim para o servo que ama seu Senhor, as
horas lhe passam rapidamente. Está de tal modo ocupado com os preparativos, que
não percebe as horas escoar. É o servo ocioso que conta as horas e para quem a
espera parece interminável.
O fato de o senhor encontrar os servos vigiando, apesar do adiantado da hora, é considerado tão extraordinário que o Senhor, em vez de assentar-se à mesa para ser servido, cinge-Se, faz os servidores assentarem-se à mesa e os serve. Os servos são tratados como senhores, pelo simples fato de serem vigilantes. Isso indica como a virtude da vigilância é de alto valor aos olhos do Mestre.
O fato de o senhor encontrar os servos vigiando, apesar do adiantado da hora, é considerado tão extraordinário que o Senhor, em vez de assentar-se à mesa para ser servido, cinge-Se, faz os servidores assentarem-se à mesa e os serve. Os servos são tratados como senhores, pelo simples fato de serem vigilantes. Isso indica como a virtude da vigilância é de alto valor aos olhos do Mestre.
Em
Lucas 12:40, Jesus relaciona a parábola com Sua segunda vinda: “Ficai também
vós apercebidos, porque à hora que não cuidais, o Filho do homem virá”. Dos
evangelistas, Lucas é o que mais se preocupa com o problema da demora da vinda
do Senhor. Era um problema que começava afligir aqueles que, havia mais de
trinta anos, aguardavam a vinda de Cristo em glória.
Foi
antecipando este estado de coisas na igreja, quando a verdade da segunda vinda
estava sendo posta em dúvida por muitos, por uns de modo tímido e velado e por
outros de modo ostensivo e zombeteiro, que Jesus pronunciou esta e outras
parábolas, enfatizando a necessidade de vigiar e orar.
Caro
colega, você faz parte do grupo dos servos vigilantes?
Pr.
Adilson Miranda
Secretário
e Ministerial da MTO - UCOB
Fonte: A missao
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