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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Os nossos pecados ainda estão registrados no céu?


A Bíblia ensina que Deus tem nos céu registros da vida dos seres humanos: o livro da vida (Apocalipse 3:5); o livro das Memórias (Malaquias 3:6) e os livros de registro (Apocalipse 20:12). Os pecados dos seres humanos estão registrados em livros; as boas ações também.

Por que chegamos a esta conclusão? 

Ao estudar o sistema pelo qual era feita a expiação dos pecados na época do antigo Israel pelo Sacerdote no Santuário Terrestre, poderemos entender o que Jesus está fazendo por nós no Santuário Celestial.

“O serviço realizado na terra simbolizava o verdadeiro serviço no céu. O santuário terrestre era uma cópia e uma “sombra das coisas celestes”. Hebreus 8:5. O animal morto simbolizava a Jesus, “o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. João 1:29

Para onde Ele leva nossos pecados? Sabemos que Jesus carregou nossos pecados “em seu corpo”. I Pedro 2:24. Depois Ele foi até o céu, onde ministra como nosso Sumo Sacerdote. 

E, assim como a intercessão em favor de Israel envolvia a retirada dos pecados deles, levando-os ao santuário, a intercessão de Jesus em nosso favor, no Céu, está fazendo a mesma coisa. “Possuímos tal Sumo Sacerdote, que Se assentou à destra do trono da Majestade nos Céus, como ministro do santuário de do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem”. Hebreus 8:1 e 2.

Quando confessamos nossos pecados, os mesmos são perdoados, retirados de nossa vida e marcados no santuário celeste como tendo sido perdoados – assim como eram simbolicamente colocados no santuário terrestre, onde também eram perdoados. E, como o terrestre, o santuário no céu também será purificado dos pecados que um dia recairão sobre aquele que é responsável por eles – satanás – simbolizado pelo bode emissário. “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, e o santuário será purificado”. Daniel 8:14. 

“Era necessário, portanto, que as figuras das coisas celestiais que se acham nos Céus [santuário terrestre] se purificassem com tais sacrifícios [animais], mas as próprias cosas celestiais, com sacrifícios a eles superiores [Jesus]”. Hebreus 9:23”.

Isto não quer dizer que o sacrifício de Cristo não tenha nos purificado de todo o pecado; na cruz do calvário Jesus proporcionou a oportunidade de total purificação à todo aquele que o aceita como Salvador pessoal. Mas se os pecados estão registrados, como então podem estar perdoados? Isto porque ao aceitarmos a Cristo como nosso salvador e nos arrepender dos pecados, temos o perdão acrescentado em nosso nome. Não somos mais culpados. Em seguida, nosso nome é escrito no livro da vida.


Fonte: Rádio Novo Tempo

Israel Influenciado Pelo Ambiente


Muitos anos tinham os filhos de Israel estado em servidão aos egípcios. Apenas umas poucas famílias haviam descido ao Egito, porém tinham-se tornado numa grande multidão. Sendo circundados pela idolatria, muitos deles tinham perdido o conhecimento do verdadeiro Deus e esquecido Sua lei. Uniram-se aos egípcios em sua adoração ao Sol, Lua e estrelas, e também de animais e imagens, obra das mãos de homens.


Todas as coisas ao redor dos filhos de Israel tendiam a fazê-los esquecer o Deus vivo. Mesmo assim, existiam entre os hebreus os que preservaram o conhecimento do verdadeiro Deus, Criador dos Céus e da Terra. Afligiam-se por ver seus filhos testemunhando diariamente as abominações do povo idólatra que os cercava, e mesmo tomando parte nelas, curvando-se às divindades egípcias, feitas de madeira e pedra, e oferecendo sacrifícios a estes objetos insensíveis. Os fiéis eram afligidos e na sua agonia clamavam ao Senhor por livramento do jugo egípcio; que Ele os tirasse fora do Egito, para onde pudessem ser livres da idolatria e das corruptoras influências que os circundavam.

Entretanto muitos dos hebreus estavam dispostos a permanecer em servidão, de preferência a terem que ir para um novo país e depararem com as dificuldades presentes em tal jornada. Por isso, o Senhor não os livrou pela primeira manifestação de Seus sinais e maravilhas diante de Faraó. Deus dirigiu os fatos para mais plenamente desenvolver o espírito tirânico de Faraó, e para que pudesse manifestar Seu grande poder aos egípcios e também diante de Seu povo, a fim de fazê-los ansiosos de deixar o Egito e escolherem o serviço de Deus.

Embora muitos dos israelitas se tivessem corrompido pela idolatria, os fiéis permaneciam firmes. Não ocultavam sua fé, mas abertamente confirmavam diante dos egípcios que serviam o único verdadeiro Deus vivo. Repetiam as evidências da existência de Deus e do Seu poder, desde a criação. Os egípcios tiveram oportunidade de se familiarizar com a fé dos hebreus e com seu Deus. Tinham tentado subverter os fiéis adoradores do verdadeiro Deus, e estavam aborrecidos porque não tiveram êxito, nem por ameaças, nem por promessa de recompensas, ou por tratamentos cruéis.

Os últimos dois reis que haviam ocupado o trono do Egito tinham sido tiranos e trataram cruelmente os hebreus. Os anciãos de Israel se esforçaram para encorajar a enfraquecida fé dos israelitas, referindo a promessa feita a Abraão, e as palavras proféticas de José pouco antes de morrer, predizendo sua libertação do Egito. Alguns deram ouvidos e creram. Outros contemplavam sua própria triste condição, e não tinham esperança.

Os egípcios tinham descoberto a expectativa dos filhos de Israel e zombavam de suas esperanças de livramento, falando desdenhosamente do poder de seu Deus. Apontavam-lhes a sua própria situação como um povo, mera nação de escravos, e insultuosamente diziam-lhes: Se vosso Deus é justo e misericordioso, e tem poder sobre os deuses egípcios, por que não faz de vós um povo livre? Por que não manifesta Sua grandeza e poder, exaltando-vos?

Os egípcios, então, chamavam a atenção dos israelitas para o seu próprio povo, que adorava deuses de sua própria escolha, os quais os israelitas denominavam falsos deuses. Exultavam ao dizer que seus deuses tinham-nos prosperado, dando-lhes alimento, vestuário e grandes riquezas, e que seus deuses também tinham dado os israelitas nas suas mãos para servi-los, e que tinham poder para os oprimir e destruir, a fim de que não fossem um povo. Escarneciam da idéia de que os hebreus seriam libertados da escravidão.

Faraó jactava-se de que gostaria de ver Deus livrá-los de suas mãos. Estas palavras destruíram a esperança de muitos dos filhos de Israel. Parecia-lhes que tudo era mesmo como o rei e seus conselheiros tinham dito. Sabiam que eram tratados como escravos, e que deviam suportar o grau de opressão que seus feitores e administradores lhes impunham. Seus meninos tinham sido caçados e mortos. Sua própria vida era um fardo, e eles estavam crendo no Deus do Céu e adorando-O.

Contrastavam então sua condição com a dos egípcios. Estes não criam absolutamente num Deus vivo que tivesse poder para salvar ou destruir. Alguns deles adoravam ídolos, imagens de madeira e pedra, enquanto outros preferiam adorar o Sol, a Lua e as estrelas; e mesmo assim prosperavam e enriqueciam. Alguns dos hebreus raciocinavam que se Deus estivesse acima de todos os deuses, não os deixaria como escravos numa nação idólatra.

Os fiéis servos de Deus entendiam que era por causa de sua infidelidade a Deus como um povo, e sua disposição de misturar-se com outras nações, sendo assim levados à idolatria, que o Senhor permitiu que fossem ao Egito. Com firmeza declaravam a seus irmãos que Deus logo os tiraria do Egito e quebraria seu opressivo jugo.

Chegara o tempo em que Deus deveria responder às orações de Seu opresso povo, e tirá-lo do Egito com tão poderosas manifestações de poder que os egípcios seriam compelidos a reconhecer que o Deus dos hebreus, de quem zombavam, estava acima de todos os deuses. Iria agora puni-los por sua idolatria e seu arrogante gabo das bênçãos concedidas a eles por seus insensíveis deuses. Deus glorificaria Seu próprio nome, para que outras nações ouvissem do Seu poder e tremessem ante Seus poderosos atos, e para que Seu povo, testemunhando suas miraculosas obras, se volvesse inteiramente da idolatria para render-Lhe adoração pura.

No livramento de Israel do Egito, Deus claramente mostrou Sua evidente misericórdia a Seu povo diante de todos os egípcios. Deus achou conveniente executar Seus juízos sobre Faraó, para que ele soubesse por amarga experiência, desde que doutra sorte não seria convencido, que Seu poder era superior a todos os outros. A fim de que Seu nome fosse notório através de toda a Terra, daria prova exemplar e demonstrativa de Seu divino poder e justiça a todas as nações. Era desígnio de Deus que estas exibições de poder fortificassem a fé de Seu povo, para que sua posteridade adorasse firmemente somente Aquele que tinha realizado misericordiosas maravilhas em seu favor.

História da Redenção – Ellen G. White

Nota: O texto acima apresenta a história do povo de Israel durante o período que esteve cativo no Egito. 

Se analisarmos mais a fundo, conseguimos ver que estas palavras contextualizam os dias atuais da igreja.
Muitos de “nós”, nos acomodamos as condições deste mundo, apenas com uma superficial profissão de fé. 

Eu costumo me perguntar… Será que quando nos depararmos com o derramamento das sete ultimas pragas não será tarde demais para qualquer tentativa de santificação? Ou se viermos a dormir agora… estamos realmente preparados para dormir no Senhor?

Que o Senhor, que é Santo! Nos dê hoje, através de nossas orações continuas e esforço, forças e perseverança para buscarmos o verdadeiro Reavivamento e Reforma no Seu Santo Espirito, para estarmos firmes “antes que venha o grande e terrível dia do Senhor”. Joel 2:31. [SM]

Repreenderei o Devorador


Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. Malaquias 3:11

Fidelidade não é medida apenas por palavras, mas principalmente por atos. A fidelidade, assim como a temperança, não abrange apenas um aspecto de nossa vida, mas toda ela. Quando somos fiéis a Deus devolvendo-lhe o dízimo e descansando no santo sábado, também conseguimos ser fiéis ao cônjuge, aos nossos compromissos e às pessoas que nos cercam.

Quantas vezes temos roubado alguns minutos de Deus fazendo tarefas após o horário do pôr do sol! Acabamos por nos atrasar para chegar em casa no horário, ou nos atrasamos ao arrumar alguma coisa em casa já em horas sabáticas.

Esta história conteceu na década de 70, na propriedade de meu pai, em São Borja, onde eu cuidava de 300 hectares de terra, e também de gado e ovelhas. Na lavoura, eram plantados trigo, milho, sorgo, arroz, linhaça e soja. Todos no tempo e na época devidos.

Em uma área de mais ou menos 18 hectares, plantei uma lavoura de soja, separada das demais, para mim. Era, mês de fevereiro, e a igreja de São Borja iria acampar em nossa propriedade. Nesse dia, o irmão Ilo Weber percebeu que a lavoura estava infestada de lagartas devoradoras. Como não era possível aplicar inseticida naquele dia, por estarem próximas as horas sabáticas, simplesmente disse a ele: “Deus proverá.” No culto do pôr do sol e no sábado, os irmãos presentes ao acampamento oraram pela lavoura.

Passou o sábado e, no domingo pela manhã, fomos com o irmão Ilo ver o que havia sobrado da lavoura. Vimos as lagartas todas esbranquiçadas e mortas, grudadas na parte inferior das folhas. Na época da colheita, como prova de gratidão, atendendo a solicitação do pastor Edson Pereira Gomes, tesoureiro do IACS na época, doamos ao educandário várias sacas de soja.

Realmente Deus operou um milagre na lavoura de soja. Louvado seja Seu nome! Vale a pena ser fiel.

Elmiro Oliveira Pereira
Associação Sul-Riograndense (USB)

Meditações para o Pôr do Sol – Adorando ao Entardecer – Ministério de Mordomia Cristã da Divisão Sul- Americana

Fonte: novo tempo

As Três Virtudes do Cristão


O cristão é cheio de virtudes. Não faltam virtudes em uma pessoa que segue a Jesus Cristo.

Mas há 3 virtudes que se destacam como virtudes indispensáveis. Com efeito, não pode haver cristão sincero sem estas 3 qualidades. Essas 3 virtudes se encontram em Rom. 12:12: “Regozijai-vos na esperança; sede pacientes na tribulação; na oração, perseverantes.”

Consideremos a 1ª Virtude Indispensável:

I – REGOZIJAI-VOS NA ESPERANÇA

Nós cristãos temos esperança. Agnósticos não tem esperança; materialistas não tem esperança; os ateus não tem esperança. Os incrédulos não tem esperança. Mas os cristãos estão cheios de esperança. E por isso podem se alegrar e se regozijar. Podem revelar a sua grande alegria na esperança.

1 – Podemos nos regozijar na Esperança da Ressurreição

Atos 24:15: “Tendo esperança em Deus, como também estes a têm, de que haverá ressurreição, tanto de justos como de injustos.”

Jó se encontrava em uma fase difícil de sua vida, contra toda a esperança. Ele olhava para o seu corpo cheio de chagas e se desanimava. Mas olhando para os dias futuros, ele se alegrava na esperança da ressurreição, dizendo: “Eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a Terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus.” (Jó 19:25-26).

O profeta Isaías, Daniel, Ezequiel e outros profetas falaram de sua esperança na ressurreição. E eles se alegraram no fato de que esta vida não acaba na morte do corpo, porque há uma esperança de que esse corpo há de reviver.

Todos os cristãos crêem na ressurreição. Sabemos que o nosso corpo abatido um dia será levado à sepultura. A morte nos aguarda. Disse o apóstolo Paulo: “Dia após dia morro!”

Mas Paulo tinha a esperança na ressurreição. Ele disse: “Tenho esperança em Deus de que haverá ressurreição tanto de justos como de injustos”. E ele se regozijava nessa esperança, dizendo que o Senhor Jesus Cristo “transformará o nosso corpo de humilhação para ser igual ao corpo da Sua glória” (Fil 3: 21).

Nós também podemos nos alegrar na esperança da ressurreição. Temos a esperança de que um dia o Senhor nos levantará do pó e nos ressuscitará, se tivermos de passar pela morte. Mas se não, sabemos que os nossos queridos hão de ressuscitar.

2 – Podemos nos regozijar na Esperança da Volta de Jesus

Tito 2:13: “Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.”

A esperança da Volta de Cristo é a suprema esperança, que encerra todas as esperanças cristãs. Sabemos que Ele virá. Esperamos a Cristo nas nuvens dos céus, com poder e grande glória. E esta é a nossa maior esperança.

Este será o maior acontecimento da história. Será a concretização de todas as esperanças de todos os cristãos de todas as eras. Será a bendita, “a bem-aventurada esperança, a manifestação da glória do nosso grande Deus e salvador Jesus Cristo”.

Qual deveria ser a nossa atitude diante desta gloriosa esperança? “Naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em Quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor a Quem aguardávamos; na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos.” (Isa. 25:9). Você também pode se alegrar na esperança da Volta de Jesus. Nossa atitude será de exultação, expectação e entusiasmo! Alegrando-nos, apressando, e preparando-nos.

3 – Podemos nos regozijar na Esperança da Vida Eterna

Tito 1:2: “Na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos”.

Todos apreciam viver. Mesmo as pessoas não cristãs apreciam tanto a vida que fazem de tudo para manter a sua saúde em dia, a fim de preservar a vida. As descobertas científicas da Medicina enchem a milhares de esperança. E eles podem até se alegrar nesta esperança de mais alguns anos de vida. Entretanto, eles não têm a esperança da vida eterna. Eles dizem: “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos!”

Os cristãos, pelo contrário, podem se regozijar pela esperança da vida eterna, uma vida que se compara com a vida de Deus. Enquanto Deus viver, nós viveremos. E naturalmente, isto não significa alguns poucos anos a mais. Isto significa que nós poderemos viver pelos séculos intérminos da eternidade.

Vamos, portanto, nos alegrar porque esta é a grande promessa de um Deus que não pode mentir, uma promessa feita antes dos tempos eternos.

Segunda Virtude do Cristão:

II – SEDE PACIENTES NA TRIBULAÇÃO

Embora tenhamos alegria, também temos tribulações. A vida cristã não é um mar de rosas aqui neste mundo de pecado, sofrimento e morte. (1Ped. 4:12; 5:9).

1- Paciência na tribulação é Evidência de Amor.

Disse Paulo que “o amor é paciente” (1 Cor. 13:4).

Jó é o maior exemplo. Ele amava tanto a Deus, que mesmo na mais atroz provação revelou a mais extraordinária paciência. Ele perdeu os animais, perdeu as propriedades, perdeu os filhos e perdeu a saúde. A Sua esposa, esta ele não perdeu. Satanás queria usá-la para dizer algumas palavras venenosas a Jó. 

Aquela mulher, completamente desencantada, lhe falou: “Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre!” E qual foi a resposta de Jó? “Temos recebido o bem de Deus, e não receberíamos também o mal?” E quando Jó contemplou toda aquela devastação, destruído em suas bases, lançou-se em terra, adorou e disse: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei. Bendito seja o nome do Senhor!” (Jó 2:9-10; 1:20-21). Isto é paciência na tribulação, revelada em um grande e exorbitado amor para com Deus!

Quando somos atribulados, devemos revelar esse amor a Deus e ao nosso semelhante de tal modo que sejamos pacientes nas tribulações. Algumas vezes perdemos o emprego; ou somos atribulados em nosso lar, em meio aos conflitos de vontades. Ou sofremos perdas financeiras. Disse o apóstolo Paulo: “Sede pacientes na tribulação.” Isso revela a genuinidade de nosso amor. Mostra que o nosso amor cristão é verdadeiro.

2 – Paciência na tribulação é Evidência de Ideal.

Heb. 11:24-25. “Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado.”

Moisés foi atribulado junto ao seu povo, mas preferiu ser assim maltratado, renunciando ao trono do Egito e aos prazeres transitórios do pecado. Por que ele fez tamanha renúncia? Porque ele tinha o grande ideal de libertar o povo de Deus da escravidão. E ele revelou a paciência na tribulação porque podia ver o Deus invisível a operar em meio à tribulação.

Quando temos um ideal, podem vir as tribulações por todos os lados, nós seremos pacientes porque podemos ver mais além do que se vê pelos olhos físicos.

3 – Paciência na tribulação é Evidência de Vitória

Os mártires do passado demonstraram que paciência na tribulação é prova de vitória. Eles foram roubados de suas propriedades, expatriados, exilados, jogados às feras famintas, decapitados e queimados vivos. E, no entanto, morriam cantando a sua vitória, expressando uma paciência extraordinária frente às maiores tribulações.

Policarpo (70-160 d.C.), foi um dos mártires da igreja primitiva, bispo da igreja de Esmirna, no século II. Aos 87 anos, o governador foi convencê-lo a mudar a sua ideia. A resposta veio pronta: “Como poderia eu renunciar ao meu Salvador que nunca me fez mal nenhum?” “Mas você vai perder as suas propriedades!” “Minhas propriedades estão na cidade celestial, onde Deus me preparou um lugar no Paraíso!” “Mas você vai perder a sua família!” “Minha família é toda a cristandade espalhada pelo mundo inteiro!” “Mas você vai perder a vida!” “Minha vida está escondida por Deus em Cristo Jesus!” Irado, o governador se levantou e lhe disse: “Eu vou matá-lo!” “Ninguém pode me matar, porque Deus me deu a vida eterna!” Policarpo foi condenado no estádio da cidade a morrer queimado; ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: “Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o Vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos”.

Com efeito, todos os remidos serão atribulados e foram vistos em visão no Apocalipse, contemplados pela paciência na tribulação, proclamando a sua vitória contra todos os seus inimigos.

Terceira Virtude do Cristão:

III – SEDE PERSEVERANTES NA ORAÇÃO

Os cristãos são perseverantes. Este é um de seus principais característicos. Nos últimos dias os justos foram descritos desta maneira: “Aqui está a perseverança dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apo. 14:12).

Vamos exemplificar a perseverança dos cristãos. Tomás Edson foi o inventor da lâmpada elétrica. Disso a maioria das pessoas sabe. Mas como ele chegou a esse invento extraordinário que mudou a vida do mundo inteiro?

Edson tentou 20 vezes, e não conseguiu. Mas ele não era de desistir tão facilmente. Ele tentou mais 20 vezes e fracassou. Tentou mais 100 vezes e fracassou. Tentou mais 200 vezes e não deu certo. Aí ele continuou tentando, tentando e tentando. Mas os filamentos da lâmpada se queimavam, e ele não conseguia criar resistência, senão por apenas pouco tempo. Ele tentou sabe quantas vezes? Ele tentou 500, 600, 700 vezes, mas que perseverança! Ele realmente não era de desistir facilmente mesmo!

Ele tentou 1.188 vezes e fracassou. Daí a sua mulher lhe disse: ‘Você deve estar louco! Você tem um vácuo na cabeça!’ Então, Edson chegou à conclusão de que os filamentos da lâmpada se queimavam com a presença do oxigênio; faltava o vácuo. Daí, após 1.189 tentativas, conseguiu produzir uma lâmpada que resistisse por 1000 horas. Coincidência ou não, a Bíblia tem 1.189 capítulos, e é comparada à lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho (Sal. 119:105). Entretanto, Tomas Edson ilustra muito bem como funciona a perseverança dos fiéis seguidores de Jesus Cristo.

1 – Perseverança na oração traz a Resposta Desejada

Isso move o braço da onipotência divina. Sabe o que é perseverança na oração? É orar, orar, orar e orar e orar mais ainda até alcançar a resposta.

Cristo contou uma parábola (Luc. 18:1-8.). Havia em certa cidade um juiz que não temia nem a Deus nem a homem algum. E havia na mesma cidade uma viúva que estava enfrentando alguns problemas sérios. Então, ela foi ter com ele e dizia: “Julga a minha causa contra o meu adversário!” Mas ele não lhe dava atenção. 

Mas aquela mulher era muito insistente e perseverava dia e noite, dizendo: “Julga a minha causa contra o meu inimigo!” O juiz a princípio não se importou com os seus pedidos; mas ela era por demais perseverante para desistir, e clamou mais ainda. E aquele juiz começou a se abalar em suas emoções, e disse consigo mesmo: “Bem que eu não temo a ninguém, mas como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para que não venha a me incomodar mais!” A mulher foi tão perseverante que conseguiu o seu intento.

Cristo contou esta parábola do juiz iníquo não só para nos dizer que Deus é bom, mas para nos incentivar à prática da oração perseverante. Ele nos ensinou sobre “o dever de orar sempre e nunca esmorecer” (v. 1).

Ana orou com perseverança e foi atendida. Ana era uma mulher estéril e desejava ter um filho, ardentemente. Elcana, seu esposo, sabia de seu desejo, e fazia de tudo para agradá-la, porque sabia que ela não podia ter filhos. Penina era a outra esposa que a provocava intensamente, porque ela tinha esse problema. Então, Ana se dirigiu ao templo e orou insistentemente, clamando a Deus com grande angústia de alma. Perseverou em oração e Deus atendeu à sua prece, e lhe deu um filho chamado Samuel, que foi um dos maiores profetas em Israel.

Jacó se encontrava aflito porque ia se encontrar com o seu irmão Esaú, que ainda era o seu inimigo pronto com o seu exército para lhe tirar a vida, junto com toda a sua família. Mas Jacó teve um encontro com Deus no vau do Jaboque e lutou com Deus em oração e prevaleceu. Porque a perseverança na oração traz a resposta de que nós mais precisamos.

2 – Perseverança na oração traz o Fortalecimento da Fé

Há uma relação muito estreita entre fé e oração, porque quando nós oramos, a nossa fé se fortalece. Mas se nós oramos com perseverança, com insistência, nós temos a nossa fé muitas vezes fortalecida, e nos tornamos inabaláveis. Nada nem ninguém pode abalar a um cristão que ora com perseverança.

Muitos cristãos negligenciam a oração e são fracos em sua fé, e são envolvidos pelas trevas do inimigo. Muitas vezes quando nós negligenciamos a oração, estamos desligados da Fonte de bênçãos espirituais, e desligados da Fonte da vida, nós ficamos fracos em nossa fé.

Mas se queremos ser fortalecidos, temos que perseverar na oração, porque a perseverança na oração enrijece a fé.

3 – Perseverança na oração traz Vitória sobre o Pecado

Apresento o maior Modelo, o maior Exemplo, jamais superado: Jesus Cristo.

No Deserto da Tentação, Jesus Cristo Se encontrava sozinho, mas comungava com Deus de modo perseverante. Durante 40 dias Ele orava a Deus, traçando planos para o Seu ministério. E quando se aproximou Satanás com as suas palavras tentadoras, Ele estava pronto para enfrentá-lo, e saiu-se vitorioso, porque a perseverança na oração traz vitória sobre o pecado.

Disse Jesus Cristo aos discípulos, no Jardim do Getsêmani: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação.” Vigiar em oração significa perseverar em oração. Eles começaram a orar com Cristo, mas não perseveraram e foram todos vencidos. Eles tinham sido avisados. E nós também somos avisados. Mas enquanto fracassaram os discípulos, Jesus Cristo perseverava na oração e clamava diante de Deus, a fim de que a Sua vontade se realizasse. E saiu mais uma vez vitorioso contra as hostes do mal.

Na Cruz do Calvário, Jesus Cristo continuou perseverando em oração, e orava até por Seus inimigos: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!” Continuou orando e disse: “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito.” E saiu-Se triunfante em uma vitória esmagadora contra Satanás, porque a perseverança na oração traz vitória contra o pecado e seu originador.

CONCLUSÃO

Agora sabemos quais são as 3 virtudes dos cristãos:

1. Eles são exultantes na esperança

2. Eles são pacientes na tribulação

3. Eles são perseverantes na oração.

Como estamos nós? Será que estamos nos regozijando na esperança, ou nas coisas deste mundo? Somos nós pacientes na tribulação, ou não temos paciência em tempo algum? Somos nós perseverantes na oração, ou não temos tempo para o que é essencial à vida cristã?

Que Deus nos dê Sua graça, para que possamos viver a mensagem de Rom. 12:12: “Regozijai-vos na esperança; sede pacientes na tribulação; na oração, perseverantes.”

Pr. Roberto Biagini

O Papado, a Marca da Besta, o Sábado e o Caráter

O Papado e os Dez Mandamentos “Nos dias de Noé” embora não existisse o papado, já havia o “dragão” e sua marca era a rebeldia estampada no estilo de vida dos ímpios ante-diluvianos, era o próprio caráter deles! Por exemplo, Caim recebeu uma marca de Deus, um “sinal” (Gn 4:15) por sua rebelião contra Deus e Suas ordens. Caim idolatrou a si, colocou-se acima de JAVÉ criando seu próprio sistema de adoração e culto, e ainda matou – transgressões prescritas na Lei dos Dez Mandamentos (Êx 20) que já vigorava mesmo centenas de anos antes do Sinai! De igual modo, os adoradores da besta ou seguidores do papado já pisam e pisarão (Dn 8:13) a autoridade de Deus por meio da transgressão de Sua lei! “Que ninguém vos seduza, de maneira alguma, porque [“o Dia do Senhor”, II Ts 2:2] não virá a menos que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem que é contra a lei, o filho da destruição. Ele se coloca em oposição e se ergue acima de todo aquele que se chame ‘deus’ ou objeto de reverência, de modo que se assenta no templo de Deus, exibindo-se publicamente como sendo deus. Verdadeiramente, o mistério daquilo que é contra lei já está operando; mas apenas até que aquele que agora mesmo age como restrição esteja fora do caminho. Então, deveras, será revelado aquele que é contra a lei, a quem o Senhor Jesus eliminará com o espírito de sua boca e reduzirá a nada pela manifestação de sua presença. 

Mas a presença daquele que é contra a lei é segundo a operação de Satanás, com toda obra poderosa, e sinais e portentos mentirosos” (II Ts 2:3, 4 e 6-9, Tradução do Novo Mundo). O caráter dessas pessoas (marca “sobre a fronte” ou “testa”, Ap 13:16), suas obras e seu estilo de vida (“marca sobre a mão direita”) evidenciam sua escolha pelo papado em vez da Bíblia!


A Marca da Besta e o Caráter Veja também que nesse tempo pós-juízo, “a todos” (Ap 13:16), independente da religião (inclusive os muçulmanos) o papado e os EUA carimbam com sua “marca” ou “sinal”, obviamente com exceção dos selados com o “selo do Deus vivo” (Ap 7:2). Como “nos dias de Noé”, salvos e condenados embora estejam “juntos” (Mt 13:30; cf. Mt 24:40,41), seus caracteres e estilos de vida são antônimos como o dia e a noite! O Espírito Santo terá concluído Sua obra terrena de selar (Ef 4:30) os salvos vivos após o fim do julgamento no Céu, ou seja, fazê-los produzir Seu fruto (Gl 5:22,23), tornar seus caracteres resplendentes e puros (cf. Ap 19:7,8 e Ef 5:26,27) e torná-los “primícias para Deus e para o Cordeiro” (Ap 14:4)! Assim sendo, mesmo que o Senhor Espírito ainda esteja atuando sobre os selados pelo papado, pelos EUA e pelo dragão, seus caracteres estão programados para a rebeldia contumaz e imutável, programados por escolha deles mesmos, obviamente, pois, assim como os salvos escolheram Deus e lutaram contra suas tendências pecaminosas com a força da Palavra, da oração e da presença do Espírito Santo, os adoradores do dragão (Ap 13:4) escolheram voluntariamente seu presente e futuro, as mentiras de Satanás e do papado e os resultados previstos pela Bíblia! “Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça” (II Ts 2:9-12). Portanto, mesmo com seus nomes riscados já há dias, semanas, meses, mesmo com o fim do julgamento no Céu, mesmo com a presença atuante dAquele que convence do pecado (os que permitem), os que estiverem sofrendo as pragas, os selados pelo dragão, jamais se converterão de suas práticas e confirmarão o veredito divino de “pecado eterno”.


O Sábado e o Caráter Deus permitirá que Satanás os use um pouco mais, talvez a partir da sexta praga, quando ocorrerá o “Armagedom” ou a global concentração político, religiosa e militar contra os selados pelo Espírito Santo. E aí se cumpre completamente algumas passagens bíblicas concernentes a santificação do ser humano e do sábado! “Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou JAVÉ, que vos santifica” (Êx 31:13). “Porque assim diz JAVÉ: Aos eunucos que guardam os meus sábados, escolhem aquilo que me agrada e abraçam a minha aliança, darei na minha casa e dentro dos meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam a JAVÉ, para o servirem e para amarem o nome de JAVÉ, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos. Assim diz JAVÉ Deus, que congrega os dispersos de Israel: Ainda congregarei outros aos que já se acham reunidos” (Is 56: 4-8). “Dei-lhes os meus estatutos e lhes fiz conhecer os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles. Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou JAVÉ que os santifica. Eu sou JAVÉ, vosso Deus; andai nos meus estatutos, e guardai os meus juízos, e praticai-os; santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou JAVÉ, vosso Deus” (Ez 20:11,12,19 e 20). Nesse tempo, o sábado será como a terra de Gósen e como a arca de Noé em nosso planeta! 

Coração Transformado


“Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.” Atos 2:44.

Gleice Xavier tem 25 anos e é formada em Administração de Empresas. Ela é casada com um pastor. No início do ministério de seu marido, sentiu-se ansiosa quanto a sua vida profissional. Mudanças de cidade e até de estado são muito comuns na vida dos pastores. Isso tornaria mais difícil a consolidação da carreira profissional de Gleice.

Logo que se casou, ela passou um ano desempregada. E, quando estava prestes a conseguir uma ótima oportunidade numa instituição bancária, seu esposo foi transferido para o distrito de Santa Cruz do Capibaribe Pernambuco. Decidiu estudar e tentar concurso público. Fez a inscrição no concurso do estado na área de educação. Ela passou em terceiro lugar, porém só havia duas vagas na sua área. Ela questionou a Deus sobre essa desilusão.

Gleice ficou muito triste, mas continuou procurando emprego. Foi chamada para uma entrevista ao cargo de gerente de Recursos Humanos. Tudo ia muito bem durante a entrevista até o momento em que ela falou que não poderia trabalhar no sábado. Saiu da sala muito desanimada, pois sabia que dificilmente lhe chamariam para assumir o cargo. Então, mais uma vez ela perguntou a Deus por que estava acontecendo aquilo em sua vida. Nesse momento, Deus falou à sua mente da seguinte forma: “Para quê você quer este emprego? Você quer trabalhar para ter mais ou para ajudar mais”?

Naquele momento, Gleice entendeu que seu coração era egoísta e que ela queria trabalhar apenas para ter condições de satisfazer seus desejos. Então, fez um pacto com Deus: disse que, se conseguisse o emprego, além do dízimo, daria 10% de oferta. Ela não queria barganhar com Deus, apenas entendeu, naquele momento, que os dízimos e as ofertas seriam os remédios utilizados por Deus para curar seu coração egoísta.
No dia seguinte, recebeu a ligação da empresa em que havia feito a entrevista. Mais uma vez insistiram para que ela trabalhasse no sábado e mais uma vez disse que não poderia. Desligaram o telefone. Minutos depois, ligaram novamente, dessa vez chamando-a para iniciar o trabalho no dia seguinte.

Gleice ficou muito feliz e louvou a Deus, mas Ele ainda queria abençoá-la mais. Depois de uma semana de trabalho, foi chamada para outra entrevista, agora numa instituição de ensino superior. Foi imediatamente contratada para assumir o cargo de coordenadora do curso de Administração. Ela trabalharia de segunda a quinta, ganhando o dobro do salário que iria receber como gerente de Recursos Humanos e com uma carga horária em que era possível conciliar os dois empregos.

Tudo havia se encaixado perfeitamente, quando Gleice recebeu a notícia de que seu esposo seria transferido para a cidade de Petrolina. Ele só havia passado dois anos em Santa Cruz do Capibaribe. Seu dilema começou novamente, pois ficou desempregada. Foi quando recebeu um telegrama convocando-lhe para tomar posse do concurso em que havia sido aprovada há dois anos. Ela não podia assumir, pois ainda não poderia transferir o vínculo para Petrolina. Então, perdeu o vínculo de servidora pública estadual. E mais uma vez perguntou: “Por quê?” Dessa vez, entretanto, olhou para trás e viu o que Deus já havia feito em sua vida. Então decidiu confiar e fazer um novo pacto com Deus. Disse assim: “Senhor, eu sei que não vou conseguir um emprego tão bom como o que eu tinha. Mas, se Tu me abençoares com uma nova oportunidade de trabalho, eu passarei minhas ofertas de 10% para 20%.”

De forma miraculosa, poucos dias depois de renovar seu pacto com Deus, Gleice recebeu uma proposta de emprego como diretora administrativa, no qual receberia o dobro do salário que recebia em Santa Cruz do Capibaribe. Mais uma vez louvou a Deus, não só porque Ele lhe concedeu um bom emprego, mas porque continuou libertando seu coração do egoísmo, por meio dos dízimos e das ofertas.

Gleice Xavier – Missão Nordeste (Uneb)

Meditação do Por Do Sol 2011

Jogos de Azar


A posição da Igreja Adventista do Sétimo Dia com respeito aos jogos de azar é a mencionada no Manual da Igreja, baseada na Bíblia Sagrada. Veja que, entre as razões para a disciplina de um membro, está a prática de jogos de azar: “Violação da lei de Deus, tal como a adoração de ídolos, homicídio, roubo, profanação, jogos de azar, transgressão do sábado, e falsidade voluntária e habitual” (p. 194,195).

Seria mero capricho da igreja ser contra jogos de azar? Não. Veja que a Bíblia é clara ao dizer que deveríamos trabalhar para ganhar nosso sustento: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn. 2:15). E depois do pecado, o meio para se obter o sustento não foi mudado. Ainda deveria ser pelo trabalho: “No suor do rosto comerás o teu pão” (Gn 3:19). 

Veja, ainda, o que Paulo diz:” [...] nem jamais comemos pão à custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós; [...] se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2Ts 3:8,10).

Qualquer outro meio para se conseguir o pão que não seja por um trabalho e, acima de tudo, honesto, está fora do ideal de Deus para o sustento do ser humano.

Note que o profeta Isaías (55:2) adverte sobre “[gastar] o dinheiro naquilo que não é pão” Isso indica que o uso do dinheiro deve ser feito com muito critério, em coisas que realmente são necessárias, e não ser gasto tentando a sorte em jogos, onde raramente ou nunca se ganha, e quando se ganha é às custas do sofrimento de milhares que perderam seu dinheiro. Imagine: ganhar às custas de quem perdeu. Seria isso cristão?

Poderíamos assim resumir as diversas razões pelas quais um cristão não deve se envolver em jogos de azar:

1. Não é o meio indicado por Deus para se conseguir o sustento, que é trabalhando (Gn 2:15; 3:19; Is 55:2; 2Ts 3:7,8,10-12, etc).

2. É dinheiro ganho às custas de quem perdeu o seu no jogo (dinheiro que faz muita falta no lar).

3. É uma tentativa de ganhar dinheiro fácil, sem o ”suor do rosto” Esta maneira de viver, muitas vezes leva ao roubo e à desonestidade (outras maneiras de se tentar ganhar dinheiro fácil).

4. Jogos de azar podem viciar, e o vício é uma espécie de idolatria ( um ídolo é tudo aquilo a que dedico meu tempo, minhas energias e meus bens). E os idólatras não herdarão o reino de Deus ( I Co 6:9).

5. Geralmente, o lugar e os companheiros de jogo não ajudam em nada a vida espiritual. Em vez disso, tornam-se forças contrárias ao bem e ao crescimento da espiritualidade. Junto com o jogo de azar, geralmente, andam o tráfico de drogas, de armas, a prostituição, etc.

6. Mesmo sendo lícitos pelas leis do Estado, o cristão tem, como sua lei maior, a Santa Bíblia, que é contrária a esses jogos.

“Parece que precisamos de uma lei para acabar com as escolas de jogo. Estas proliferam em toda parte. 

Mesmo a igreja (inadvertidamente, sem dúvida) algumas vezes faz a obra do diabo. Concertos com fins beneficentes, bingos e rifas, algumas vezes em auxílio de objetivos religiosos ou caritativos, mas freqüentemente com finalidades menos dignas, sorteios de prendas, jogos de prêmios, etc, são todos expedientes para se obter dinheiro sem retribuição correspondente. Nada é tão desmoralizador ou pernicioso, particularmente para os jovens, como a aquisição de dinheiro ou propriedade sem trabalho. 

Se pessoas respeitáveis se empenham nessas empresas de azar e acalmam a consciência com o pensamento de que o dinheiro se destina a um bom fim, não é para se estranhar que a juventude do Estado tão a miúdo caia nos hábitos que, com quase toda a certeza, a tornarão afeiçoada aos jogos de azar” (Governador Washburn, de Wisconsin, em sua mensagem anual, em 9 de janeiro de 1873, citado por Ellen G. White, em O Grande Conflito, p. 387).

Finalmente, alguém perguntaria sobre o que deveria ser feito com irmãos que jogam. Diria que o pastor, anciãos e outros oficiais da igreja os visitassem, mostrando-lhes o que a Bíblia diz sobre o assunto de como se conseguir o pão de cada dia. Se, apesar de todo o esclarecimento recebido, persistirem no jogo, podem sofrer disciplina eclesiástica (conforme já mencionado e previsto no Manual da Igreja).

Por Ozeas Caldas Moura, editor na Casa Publicadora Brasileira.

O Teste da Provação


O Senhor colocou o homem sob provação a fim de que pudesse formar um caráter de integridade comprovada, para sua própria felicidade e para glória de seu Criador. Ele dotara Adão com poderes de uma mente superior, como nenhuma outra criatura que Suas mãos fizeram. Sua superioridade mental era um pouco menor do que a dos anjos. Estava em condição de familiarizar-se com a sublimidade e a glória da natureza, e compreender o caráter do Pai celestial nas Suas obras criadas. As glórias do Éden, e sobre tudo em que pudesse repousar os olhos, testificava do amor e do infinito poder de seu Pai.

O desprendimento foi a primeira lição moral dada a Adão. O governo de tudo foi-lhe colocado nas mãos. Julgamento, razão e consciência estavam sob seu domínio. “Tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gên. 2:15-17.

Adão e Eva tinham permissão de participar de todas as árvores do jardim, salvo uma. Havia uma única e simples proibição. A árvore proibida era tão atrativa e desejável como qualquer outra do jardim. Era chamada árvore do conhecimento porque participando dessa árvore, da qual Deus disse, “dela não comerás”, eles teriam o conhecimento do pecado, experimentariam a desobediência.

Eva saiu de perto do esposo, para contemplar as coisas maravilhosas da natureza, deleitando-se nos seus cenários coloridos e na fragrância das flores, admirando a beleza das árvores e arbustos. Pôs-se a pensar na restrição que Deus lhes tinha imposto no tocante à árvore da ciência do bem e do mal. Ficou deslumbrada com a beleza e abundância que o Senhor providenciara para a satisfação de cada desejo. 

Tudo isto, disse ela, Deus nos deu para nossa satisfação. Tudo é nosso; porque Deus tinha dito: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás.” Gên. 2:16 e 17.

Eva passeava perto da árvore proibida, e foi despertando a curiosidade para descobrir como a morte poderia ocultar-se no fruto dessa agradável árvore. Ficou surpresa ao ouvir que suas interrogações foram apanhadas e repetidas por uma estranha voz. “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” Gên. 3:1. Eva não percebeu que tinha revelado seus pensamentos conversando audivelmente consigo mesma; deste modo, ficou grandemente atônita ao ouvir que suas inquietações eram respondidas pela serpente. Realmente pensou que a serpente lhe conhecia os pensamentos e que deveria ser muito sábia.

Respondeu-lhe: “Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.” Gên. 3:2-5.

Aqui o pai da mentira fez sua afirmação em direta contradição à expressa palavra de Deus. Satanás assegurou a Eva que ela fora criada imortal, e que para ela não havia possibilidade de morrer. Disse-lhe que Deus sabia que se ela e seu esposo comessem da árvore do conhecimento, sua compreensão seria iluminada, expandida, enaltecida, tornando-se iguais a Ele mesmo. E a serpente respondeu a Eva que a ordem de Deus, proibindo-os de comer da árvore do conhecimento, foi dada para conservá-los num tal estado de subordinação que lhes vedasse o conhecimento, o qual era poder. Assegurou-lhe que o fruto desta árvore era desejável acima de todas as do jardim, para fazê-los sábios e exaltá-los à igualdade com Deus. Ele vos recusou, disse a serpente, o fruto desta árvore, a qual dentre todas as árvores, é a mais desejável pelo delicioso sabor e estimulante influência.

Eva pensou que o discurso da serpente fosse muito sábio, e que a proibição de Deus fosse injusta. Olhava com ardente desejo para a árvore carregada de frutos que pareciam muito deliciosos. A serpente estava comendo-os com evidente deleite. Eva agora desejava este fruto mais do que todas as variedades que Deus lhe pusera ao alcance, com pleno direito de uso.

Eva exagerou as palavras da ordem de Deus. Ele disse a Adão e Eva: “Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gên. 2:17. Na discussão de Eva com a serpente, ela acrescentou: “Nem nele tocareis.” Gên. 3:3. Aqui apareceu a sutileza da serpente. Esta citação de Eva deu-lhe vantagem; colheu o fruto e o colocou nas mãos de Eva, usando suas próprias palavras. “Deus disse que morrerias se tocasses no fruto. Vê, nenhum mal te sucedeu ao tocares nele; tampouco receberás dano algum ao comê-lo.”

Eva cedeu ao manhoso engano do diabo em forma de serpente. Ao comer o fruto não se apercebeu imediatamente de nenhum mal. Então ela mesma apanhou o fruto para si e para o esposo. “Vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.” Gên. 3:6.

Adão e Eva deveriam estar plenamente satisfeitos com o conhecimento que receberam de Deus por intermédio de Sua obra criada e das instruções dos santos anjos. Todavia, sua curiosidade foi despertada para ficar a par daquilo que Deus designou que não deveriam conhecer. A ignorância do pecado era para sua própria felicidade.

O elevado grau de conhecimento que eles pensavam que obteriam comendo do fruto proibido, lançou-os na degradação do pecado e da culpa.

No Deserto Da Tentação – Ellen G. White

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Desbravadores "Anjos da Verdade" recebem instrutores


A igreja Adventista de do Sétimo dia de Beruri (Central), teve a honra de receber neste sábado 27/11/2011, o Líder Master Eisenrauer, coordenador regional, o Instrutor Orleânzio e o Diretor regional do clube da 12º região, Carlos.
Ambos vieram atendendo a solicitação feita pelo Diretor do Clube Rogério Leal. A fim de repassarem informações e instruções importantíssimas, tanto para o Clube de Desbravadores “Anjos da Verdade” quanto para os anciãos, líderes e todos os membros da igreja. Os mesmos, também fizeram um minucioso ensaio com os Desbravadores, pois sábado dia 03/11/2011, haverá a cerimônia de investidura dos componentes do clube.
O encontro foi muito proveitoso, pois, além de serem dinâmicos, passaram informações de grande importância. Assim, todos puderam tirar suas dúvidas.
Acreditamos que a vinda desses jovens instrutores à nossa igreja, ficou marcada no coração e na vida desses “Desbravadores de Cristo”.
Ao ser perguntado sobre a importância de realizar esse trabalho e qual o sentimento ao ver alguém sendo levado aos pés de Jesus, o Instrutor Orleânzio nos respondeu dizendo:
“A gratificação e a satisfação do trabalho e a recepção das pessoas já é um incentivo. A gratidão e o reconhecimento estampado no rosto das pessoas nos motiva a fazermos esse trabalho com mais afinco. Quando vemos o desejo das pessoas em querer ir aos pés de Jesus, temos o sentimento de dever cumprido. Essa é a nossa missão e é uma alegria imensurável ver que as pessoas são alcançadas por intermédio  desse trabalho”.

O QUE É SER UM DESBRAVADOR?
Ser um desbravador, além de tudo é ser servo de Deus. É estar sempre avante, sendo fiel a Deus.
É ter o dever de anunciar as boas novas da Salvação e mais, que Cristo em breve virá nos dá o galardão.
Ser um desbravador é ter como alvo, anunciar a todo mundo de nossa geração, a mensagem do advento.
É ter como lema, a motivação do amor de Cristo. Salvar do pecado e guiar no serviço deve ser sempre seu objetivo.
Ser um Desbravador é andar sempre pela graça de Deus. É ser sempre puro, bondoso e leal. É respeitar a Lei dos Desbravadores e ser sempre amigo de todos.
Um bom Desbravador é fiel a Bíblia e a mensagem do nosso Salvador crucificado, ressurreto e prestes a vir.
É doador de vida e liberdade a todos que em Jesus acreditam.
MARANATA => AMAR, ANUNCIAR, APRESSAR, AGUARDAR.
Desbravadores em ORAÇÃO.
O SENHOR LOGO VEM!!!

NOTA: A Igreja Adventista do Sétimo Dia em Beruri se sente feliz e honrada em receber Eisenrauer, Orleânzio e Carlos e, desejamos a todos as maravilhosas bênçãos de nosso Deus.
E esperamos que os mesmos voltem mais vezes, pois vossos ensinamentos contribui para o nosso crescimento Espiritual com Deus.

Obrigada a todos!!!

Veja algumas fotos tiradas no dia
Eisenrauer e Orleânzio

Rogério, Eisenrauer, Orleânzio e Carlos
Clube de Desbravadores "Anjos da Verdade", instrutores, anciãos e membros da Igreja