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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

As faces da morte

Notícia do dia: “A cada minuto, 97 pessoas morrem em nosso planeta. São cerca de 140.000 mortes por dia, um milhão por semana”. Já percebeu que todo noticiário, revistas e filmes falam do assunto da morte? Essa é uma verdadeira estratégia de marketing para atrair a nossa atenção. Sabe por quê? Porque a morte é um tema que produz indignação, medo e curiosidade em todos nós.

A morte faz parte de nossa vida. A Bíblia diz que ela é resultado do pecado (Rom. 6:23). Não importa a maneira como foi provocada: assassinato, aborto, doença ou velhice. Todos nós iremos passar por ela, pois somos pecadores.

Agora, existe um tipo de morte que desperta indignação: homicídio. Quem não se indignou ao ver Suzanne Richthofen planejando e executando, juntamente com os irmãos Cravinhos, o assassinato dos próprios pais? E o que falar do caso da menina Isabela Nardoni, que foi brutalmente jogada da janela do seu apartamento? O próprio código penal brasileiro apresenta, do artigo 121 ao 128, os crimes e punições aos responsáveis por homicídios.

E a lei de Deus, o que ela tem a nos dizer sobre o assassinato? No sexto mandamento, Deus resume enfaticamente, com duas palavras, o valor e o sentido da vida: “Não matarás”. Êxodo 20:13. Esse é o mandamento que honra a vida que Deus nos dá. Ninguém tem o direito de tirá-la.

O que é a vida?

Alguns cientistas americanos e japoneses calcularam a composição química e mineral do corpo humano e chegaram a uma conclusão desanimadora: nosso corpo e pele não valem mais do que quatro dólares, ou seja, sete ou oito reais! Isso reunindo os seguintes elementos: 65% oxigênio, 18% carbono, 10% hidrogênio, 3% nitrogênio, 1,5% cálcio, 1% fósforo e outros mais.

Mas nós sabemos que somos muito mais do que uma massa de carne formada por fosfato, cálcio e outros minerais. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. (Gên. 1:26 e 27). Ele é quem nos concede o dom de viver: “Pois Ele mesmo é quem a todos dá a vida, respiração e tudo mais”. Atos 17:25. Além disso, você tem um propósito fantástico, que é viver para glorificar a Deus, servir às pessoas e ser feliz!

Quer saber o valor da vida humana? Olhe esse texto: “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata e ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo”. I Pedro 1:18 e 19.

Você tem um valor infinito diante de Deus, pois custou o preço do Seu Filho Jesus. Ele deu a Sua vida por todo o ser humano que já passou por essa Terra. Então, quando uma pessoa tira a vida de alguém, está destruindo o que Deus tem de mais precioso nesse mundo.

As faces do homicídio

1) Aborto
Certo dia, um professor na Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia propôs uma questão aos seus alunos: “Aqui é a história da família. O pai tem sífilis. A mãe tem tuberculose. Eles já tiveram quatro filhos. O primeiro filho é cego. O segundo filho morreu. O terceiro filho é surdo e o quarto filho tem tuberculose. A mãe está grávida. Os pais estão dispostos a ter um aborto se for recomendado. O que é que vocês recomendam para essa família sem perspectiva de futuro?” A maioria dos alunos optou pelo aborto. “Parabéns,” anunciou o professor. “Você acabou de matar Beethoven”.

Nada é tão final quanto a morte, mesmo quando ela ocorre cedo na vida. Ninguém tem o direito de tirar a vida de seu semelhante, não importa a idade. Esse é um assunto sério, um tanto complicado, que merece a nossa atenção.

2) Suicídio

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 3 mil pessoas cometem suicídio no mundo por dia. Estima-se que para cada pessoa que consegue se suicidar, 20 ou mais tentam sem sucesso e a maioria poderia ser prevista e evitada. (fonte: http://www.abcdasaude.com.br/)

Psicólogos e psiquiatras apresentam os motivos para o suicídio: Pessoas que estão numa situação de extrema angústia ou apresentam um estado psicótico; depressão; uma doença incurável, sentimentos de perseguição, etc. Segundo os especialistas, essas pessoas acreditam que o suicídio é a sua única saída para a resolução de seus problemas.

Agostinho escreveu que o cristão não pode cometer suicídio, pois estará quebrando o mandamento “Não matarás”, o qual proíbe matar a nós mesmos. Além disso, Agostinho disse que a pessoa estaria matando a fé e a verdadeira vida. Isso é verdade. Não temos o direito de tirar a própria vida, pois somos feituras de Deus e templos do Espírito Santo (I Cor. 3:16 e 17).

Mas existem outras formas de suicídio. Algumas pessoas morrem aos poucos, desperdiçando a vida com coisas prejudiciais. Você não acha que uma pessoa que fuma, usa bebidas alcoólicas e drogas não comete uma forma de suicídio? E a glutonaria, não é uma forma de pré-suicídio? Algumas pessoas estão matando a vida em “suaves” prestações, destruindo o templo do Espírito Santo! Devemos cuidar do nosso corpo e mente, além de zelarmos pelo uso do nosso tempo. Isso é importante, pois cada momento deve ser vivido de forma sábia, sem desperdícios, assim como disse o filósofo Victor Hugo: “A vida já é curta, mas nós tornamo-la ainda mais curta, desperdiçando tempo”.

3) Homicídio doloso

Em Gênesis 4, vemos o primeiro homicídio ocorrido em nosso planeta. Caim alimentou espírito de ódio e inveja contra seu irmão Abel e tirou-lhe a vida. A partir de então, a humanidade tem registrado constantemente histórias de pessoas que quebraram o sexto mandamento, inspirados por aquele que é “homicida desde o princípio” João 8:44.

“O homicídio existe primeiro na mente. Aquele que dá ao ódio um lugar no coração, está pondo o pé no caminho do assassínio… Os que, a qualquer suposta provocação, se sentem em liberdade de condescender com a zanga ou ressentimento, estão abrindo o coração a Satanás”. O Desejado de Todas as Nações, pág. 227.

4) Palavras negativas

Jesus mencionou o sexto mandamento no Sermão do Monte, em Mateus 5-7. Ali, o Mestre apresentou a essência da Lei e ampliou os dez mandamentos, em contrapartida ao ensinamento apresentado pelos fariseus. Ele disse: “Ouviste o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás’… Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo, irar-se contra seu irmão estará sujeito a mandamento no tribunal; e quem chamar-lhe tolo estará sujeito ao inferno de fogo”. Mateus 5:21 e 22.

Podemos “matar” as pessoas com os nossos sentimentos e palavras, sabia? Foi isso que Jesus disse nesses versos. Tiago mencionou que a nossa língua é como uma “fagulha que põe em brasas tão grande selva… é mal incontido, carregado de veneno mortífero”. Tiago 3:5 e 8. É um órgão tão pequeno que pode destruir o corpo inteiro. Quando dizemos a uma criança, por exemplo, que ela é burra ou tola, estamos destruindo uma vida e segundo disse Jesus, estaremos sujeitos ao inferno de fogo. Devemos cuidar das palavras que dizemos aos nossos filhos, cônjuge e pessoas em geral. As palavras têm um poder grandioso de fazer o bem ou o mal na vida dos outros. “A morte e a vida estão no poder da língua”. Provérbios 18:21

“Deus nos considerará responsáveis mesmo por uma palavra proferida em desprezo a respeito de uma alma por quem Cristo depôs a vida”. O Maior Discurso de Cristo, pág. 54 e 55.

Certo pastor foi convidado a fazer o funeral de uma pessoa que havia se suicidado. Ele não sabia que aquele seria um dos dias mais impactantes de seu ministério. Ao chegar ao local do velório, encontrou muitos amigos e familiares, porém não achou a esposa do falecido. Todos estavam muito comovidos com a morte do rapaz. De repente, após alguns minutos de sua fala, todos avistaram a esposa do homem vindo em direção ao caixão, aos prantos, pedindo para ver o rosto do esposo. “Perdão” gritava ela, “Perdoe-me pelo que fiz” repetia constantemente. Antes de chegar ao caixão, a mãe do falecido segurou aquela mulher e disse: “Você não merece ver o rosto do meu filho. Foi você quem o matou”. E aquela esposa foi embora sem ver o rosto do marido. Ela, com suas palavras negativas, levou aquele homem a tirar a própria vida.

Existe remédio para esse veneno mortífero? Como podemos evitar que a nossa língua provoque um incêndio em nossos relacionamentos? A solução chama-se PERDÃO. O perdão desarma nosso inimigo. Ele é um balde de água fria sobre a ira. Ele afasta a nuvem negra do rancor e traz a luz do amor de Deus. Quer observar o sexto mandamento? Ame e perdoe seus inimigos. Suporte as pessoas que lhe fazem mal. Não se deixe vencer o mal, mas vença o mal com o bem, é o conselho bíblico. Que Deus lhe dê forças para honrar a sua vida e a dos outros também.

Milton Andrade
Fonte: novotempo.com/lugardepaz

Solução Para a Culpa e o Pecado

Deus Não Foi Pego de Surpresa

O plano da salvação foi estabelecido muito antes do surgimento do pecado. A Bíblia afirma que a graça divina nos foi dada “antes dos tempos eternos” (1Tm 1:9) e que Cristo é “o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13:8). Isso significa que Deus não foi pego de surpresa.

Ele não criou robôs programados para obedecer, mas seres a Sua imagem e semelhança, livres e soberanos em suas escolhas. Se Adão e Eva fossem obedientes, eles permaneceriam eternamente em um estado de perfeita felicidade. Entretanto, eles falharam e desobedeceram a Lei Divina. A natureza do homem “tornou-se tão enfraquecida pela transgressão que lhe era impossível, em sua própria força, resistir ao poder do mal.”[1] Houve uma ruptura no relacionamento entre Deus e o belo casal (Is 59:2), e sabe qual era a sentença? Morte eterna (Rm 6:23).

Deus dá o Primeiro Passo Para Salvar o Homem
Todos os dias Deus passeava pelo jardim e tinha um agradável “bate-papo” com Adão e Eva. Porém, depois do pecado o homem teve medo e tentou fugir de Deus (Gn 3:8). A tendência natural é acontecer o mesmo hoje. O homem tenta se esconder de Deus. Esforça-se para se livrar da culpa e do medo. Preenche seu tempo com alegrias passageiras. Busca soluções paliativas para um vazio no coração. Em sua busca por alegria, paz de espírito e sentido na vida, acaba tendo um encontro com o “nada”, pois é isso o que acontece quando se ignora a existência do Criador e Salvador Jesus Cristo.

Deus, em Sua infinita misericórdia foi ao encontro do homem “caído” e perguntou; “onde estás?” (Gn 3:9). Ele sabia onde o homem estava escondido. Isso significa que Ele sabe como e onde você está. Ainda assim Ele pergunta; “onde você está?” Ele quer curar as feridas e por isso ele deixa a voz humana falar… “Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” (Gn 3:10). Deus novamente pergunta; “Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?” (Gn 3:11). Com todo amor Deus dá o primeiro passo para salvar o homem, para restaurar o relacionamento quebrado, e apresenta Seu plano de salvação.

Deus Provê Um Meio
A Bíblia descreve que Deus fez “vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu” (Gn 3:21). Essa pele era de um animal inocente que foi morto no lugar do pecador. O animal morto era uma prefiguração do Messias que um dia viria como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29; Gn 3:15). Não era o sacrifício em si que tornava o pecador justo, mas a fé na graça salvadora do Messias que derramaria Seu sangue no lugar do pecador (Jo 3:16). Mesmo nos tempos do Antigo Testamento a salvação era unicamente pela graça mediante a fé no Messias (Gl 3:6). Sobre isso, Jesus declarou; “Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o Meu dia, viu-o e regozijou-se” (Jo 8:56, ver também Gênesis 22).

Arrependimento e Confissão
A palavra arrependimento na Bíblia é traduzida do termo hebraico nachum que significa “sentir-se triste”. O termo equivalente em grego é metaneo, e denota o conceito de “mudança da mente”.[2] Em outras palavras, o arrependimento é um estado de profunda tristeza pelo pecado e uma mudança de comportamento. F. F Bruce define da seguinte maneira:“Arrependimento (metanoia, ‘mudança da mente’) envolve o abandono do pecado e voltar-se para Deus em contrição; o pecador arrependido está em condições próprias para receber o perdão divino.”[3]

É Deus, que em Seu infinito amor e bondade, através do Espírito Santo, conduz o pecador ao arrependimento (Rm 2:4; Jo 16:8). O amor divino atrai o pecador. Ele compreende que Cristo morreu pelos seus pecados, e dessa maneira o coração é amaciado, pois entende que é unicamente através da morte de Cristo que ele pode ser declarado justo, libertado da culpa e da condenação. O texto bíblico afirma: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28:13).

A experiência de Davi revela claramente como o arrependimento prepara o caminho para a vitória sobre o pecado. Ele cometeu adultério e um homicídio. Foi o Espírito Santo que o convenceu de seu erro. Ao reconhecê-lo, Davi não tentou ocultá-lo. Entristeceu-se pelo seu pecado, foi específico em sua confissão e não suplicou apenas por perdão, mas por um coração puro ; “cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto” (Sl 51:10).

Reconciliação e Justificação
Uma vez que o pecado causa separação, o perdão provê reconciliação, isto é, a restauração do relacionamento entre Deus e o homem. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2Co 5:19).

A Bíblia diz que “todos pecaram” (Rm 3:23). A Lei de Deus requer perfeita obediência e a quebra do mandamento exige a condenação. Então como pode o homem ser justo diante de Deus e escapar da condenação? “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1). É unicamente mediante a graça, por meio da fé na perfeita justiça de Cristo (Ef 2:8). A base da justificação não está em nossa obediência, mas na de Cristo! “Por meio da obediência de um só [Cristo], muitos se tornarão justos” (Rm 5:19).

Ellen White descreve essa verdade nas seguintes palavras: “Visto como somos pecaminosos, profanos, não podemos obedecer perfeitamente a uma lei santa. Não possuímos justiça em nós mesmos com a qual pudéssemos satisfazer às exigências da lei de Deus. Mas Cristo nos proveu um meio de escape. [...] Viveu uma vida sem pecado. Morreu por nós, e agora Se oferece para nos tirar os pecados e dar-nos Sua justiça.”[4]

Ao vir a este mundo Cristo assumiu a natureza humana sem inclinação para o pecado. Foi obediente até a morte e fez justiça. Assim, todos podem dizer; “Por Sua obediência perfeita satisfez Ele os reclamos da lei, e minha única esperança está em olhar para Ele como meu substituto e penhor, que obedeceu perfeitamente à lei por mim.” [5] Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele pode perdoar o pecador arrependido, pois Ele mesmo cumpriu perfeitamente os requisitos da lei, e pode livrar o homem da condenação porque pagou o preço exigido – a morte. Em Cristo o pecador arrependido é perdoado, declarado justo e absolvido da sentença de morte, como declara Paulo; “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1).

Santificação
Justificação é o ato de Deus declarar justo um pecador arrependido que reconhece pela fé que só em Cristo há perfeita justiça. Além de declarado justo, Deus o considera como justo, como se nunca tivesse pecado; está absolvido de toda culpa e encontra-se em paz com Deus (Rm 5:1). Teologicamente isso se chama justiça IMPUTADA. “O verdadeiro arrependimento e justificação levam à santificação. Justificação e santificação estão intimamente relacionadas, distintas, mas jamais separadas.”[6] Santificação significa “santo”, “separado”, o que envolve a transformação do caráter ao longo da experiência cristã.

Justificação é pontual.[7] É quando o pecador arrependido confessa seus pecados e obtém o perdão. Assim, justificação é aquilo que Deus faz por nós! Santificação é aquilo que Deus faz em nós.[8] “No momento da justificação ele [o pecador] é também santificado.”[9] Isso significa que ele recebe poder para uma vida de obediência. Teologicamente isso se chama justiça COMUNICADA.

Glorificação
Somos glorificados em Cristo quando o recebemos como nosso Salvador, mas ainda estamos em um mundo de pecado. Por isso há um momento futuro da salvação; “último dia” (1Pe 1:5; 1Jo 3:2). Somente por ocasião da segunda vinda de Cristo a pessoa estará finalmente livre da própria presença do pecado.

Pr. Frederico Branco
Bacharel em Teologia Pastoral e Educacional
Conselheiro Bíblico da Escola Bíblica da Rede Novo Tempo de Comunicação

Fonte: novotempo.com/lugardepaz

[1] Ellen G. White, Caminho a Cristo, (Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2000), p. 17.
[2] Ver “Repent” em www.blueletterbible.com (acessado em 09/02/2011).
[3] Frederick F. Bruce, The Acts of the Apostles; [Greek Text Commentary], London: Tyndale, 1952, p. 97.
[4] Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 62.
[5] Ellen G. White, Mensagens Escolhidas (Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, ANO), vl 1, p. 396.
[6] Nisto Cremos, p. 154.
[7] Seventh-Day Adventist Bible Dictionary (Washington: Review and Herald, 1960), 8:955.
[8] Nisto Cremos, p. 154.
[9] Ibid., p. 155.

Dicas para uma vida de oração

Com o passar dos anos, as pessoas tem cada vez mais deixado de orar. Muitas continuam valorizando a oração e reconhecem a sua grande utilidade, mas mesmo assim não a colocam como prioridade em suas rotinas. O tempo passa e o estereótipo que diz que oração é coisa de idosos vai se confirmando, pois os jovens cristãos de atualmente não têm uma vida de oração dedicada como tinham os jovens de antigamente. O exemplo de vida dado por Jesus infelizmente vem sendo esquecido por muitos.

“Jesus estudou as Escrituras na infância, na juventude e na fase adulta. (…) Em Sua juventude, a madrugada e o crepúsculo vespertino muitas vezes O encontravam sozinho ao lado da montanha ou entre as árvores da floresta, passando uma hora silenciosa de oração e estudo da Palavra de Deus.” (Educação, p. 185). Neste texto podemos nos lembrar que os jovens não só podem, mas devem construir uma vida de oração. Dedicar-se a orar e conversar com Deus deve ser uma atividade desenvolvida por cristãos de todas as idades. Mas como podemos ou devemos orar?

Há duas preocupações que atingem até mesmo aqueles que procuram orar constantemente e são, muitas vezes, exemplos por conta deste comportamento. A primeira é a falta de concentração. Constantemente estamos tão preocupados com nossos problemas e sonhos que deixamos de nos concentrar na pessoa de Jesus Cristo, o intercessor com quem estamos falando, para pensarmos em outras coisas que no momento não nos elevam para perto dEle. A segunda preocupação é quanto a duração das orações. Quando fazemos orações consideradas curtas tendemos a achar que a nossa vida de oração é fraca o que nos desanima a prosseguir com ela e isso é realmente muito preocupante. Diante dessas preocupações seria muito interessante se tentássemos seguir as seguintes dicas:

1. Devemos estabelecer um local e um momento de oração. Isso não nos impede de falarmos com Deus durante o restante do dia, mas é muito importante que nós estabeleçamos um momento somente para isso. “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava.” (Marcos 1:35). Jesus separou as madrugadas para serem os seus momentos de oração justamente porque eram nestes momentos em que Ele se encontrava a sós com Deus, sem que nada viesse a interrompe-lo ou tirar a Sua concentração. Os locais escolhidos por Jesus também lhe proporcionavam estar sozinho. “Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava.” (Lucas 5:16).

2. Se durante a oração a sua mente está mais concentrada em outro tipo de pensamento em vez de estar concentrada na pessoa de Jesus Cristo, então ore por este pensamento, seja ele impuro ou não, afinal, é importante que você converse sobre tudo com Jesus. Talvez Ele esteja até mesmo te dando uma dica para a sua agenda de oração daquele dia.

3. Se você possui dificuldade de concentração ao fazer uma oração silenciosa então ore em voz alta.

4. Se você é uma pessoa que mesmo orando em voz alta ainda não consegue se concentrar, então experimente escrever as suas orações, e à semelhança de Davi, componha os seus próprios Salmos.

5. É interessante, também, estabelecer um roteiro para a oração e como sugestão temos o conhecido acróstico ACAS, que significa Ações de graça + Confissão + Adoração + Súplica. Uma oração que tem todos estes elementos pode ser considerada completa.

6. Quando você terminar uma oração veja quanto tempo gastou falando com Deus e tente dobrar este tempo no dia seguinte. Dentro de pouco tempo a oração será prioridade em sua rotina diária.

A oração é o que move a vida do cristão independente da sua idade. Experimente ter uma vida de oração e sinta as maravilhas que ela irá te proporcionar. E se em algum momento você se esquecer de todas essas 6 dicas, lembre-se de Cristo. Ele é o nosso maior exemplo, pois mesmo já sendo santo, sempre designou um tempo em Sua agenda para falar com o Seu Pai celestial.

Isabelle Palma

Fonte: mulheradventista.com

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Desbravadores "Anjos da Verdade" IASD BERURI I ganham almas pra Jesus

Os desbravadores de Beruri-Am, estão desempenhando um trabalho importantíssimo, que é o de conquistar almas pra Jesus. O Clube formado por jovens da Igreja Adventista do Sétimo Dia (central), festejaram nesta noite de quinta-feira a prova de que Deus recruta jovens para o seu ministério. Pois, vários jovens e participantes do Clube de Desbravadores "Anjos da Verdade" desceram as águas do tanque batismal, e foram batizados pelo então pastor deste distrito (Terra Preta - Manacapuru) Mário Paiva Jr.

O Clube de Desbravadores é uma organização do Departamento Mundial de Jovens da Igreja Adventista do Sétimo Dia que promove um programa espiritual e recreativo, destinado a juvenis e jovens de 10 a 15 anos de idade, sem distinçaão de classe social, cor ou religião.

Os mesmos, obtém seus encontros as sextas-feiras 06:00 da tarde, sábado às 14:00 e domingos 07:30 da manhã. Estudam a Bíblia, cantam, oram. Trabalham não só o caráter espiritual, mas como também a cidadania, o lado humanitário, e desenvolvem atividades que os auxiliam a estarem bem preparados para vida e, também ao convívio social e famíliar e ajudam na preservação da natureza e meio ambiente, entre muitos outros.

Os desbravadores também, aprendem e desenvolvem atividades ao ar livre como caminhadas, explorações nas matas e cavernas, etc. Aprendem a cozinhar ao ar livre, fazem fogo sem fósforos, são hábeis em nós e amarras, entendem de primeiros-socorros, trabalham a auto-estima através de ordem unidas e marchas. Suas criatividades são despertadas pelas artes manuais. trabalham em equipe, sendo úteis a comunidade e a a igreja.

Os mesmos também participam ativamente de campanhas comunitárias de ajuda aos carentes. E acima de tudo amam a Deus e a Pátria. E uma vez por ano se encontram no Campori, ao qual concentra-se Desbravadores de vários municípios (ou regiões) para atividades conjuntas, amizades e instrução.

Usam uniforme com emblemas que representam seu treinamento, e macham sob uma bandeira que simboliza tudo o que sonham; o ideal de desenvolvimento físico, espiritual e mental, com pureza lealdade e muita coragem.
Os Desbravadores estão presentes em mais de 180 países, em aproximadamente 90.000 clubes e quase dois milhões de participantes. São uma grandiosa família mantida pela organização mundial dos Adventistas.   

Se você acredita na Existência de um Salvador e nos ensinamentos de Jesus, procure os lideres do Clube de Desbravadores "Anjos da Verdade" o mesmo te oferece tudo aquilo que você almeja, amizade idealismo e muita aventura.

Seja um AMIGO DA VERDADE!!!!!!! Um DESBRAVADOR!!!!!!!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Não desista de seus sonhos

Uma pessoa sem sonhos não pode ser completa, eles são um dos motivos que nos fazem lutar e nos impulsionam para a felicidade. Como um mar sem água, assim é alguém sem sonhos, sem sentido e vazio. Entregue a Deus todos os seus sonhos.

Não perca tempo contando seus planos para qualquer um, guarde eles para si mesmo e para Deus. Todos os dias reviva-os dentro de você e peça a Deus obstinação e força para alcançá-los.

E sabemos que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus (RM 8:26).
Existem situações em nossa vida que só dependem de nós mesmos, é você que precisa ter garra e agir para realizar os seus sonhos, não basta apenas querer, é preciso agir. E se você compartilhar seus projetos com Deus, se tornará mais fácil alcançá-los.

Nos momentos de fraqueza e que pensar em desistir, o Senhor estará contigo, para te ajudar.

Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram o que Deus preparou para nós. Um futuro certo, cheio de esperança e paz. (1 Coríntios 2:9).

Nosso futuro depende das escolhas que fazemos hoje, depende do nosso esforço para alcançarmos nossos sonhos. Por isso, não deixe nada para amanhã, faça hoje as suas escolhas, entregue nas mãos de Deus todos os seus planos. Ele é o melhor conselheiro que alguém pode ter e tem a vitória garantida para a sua vida.

O seu futuro está nas mãos dEle, um futuro feliz, de bênçãos, que só aqueles que servem a Deus podem ter.
Coloque objetivos em sua vida, peça ajuda ao Senhor para fazer as escolhas certas. Não deixe ninguém levar os seus sonhos embora. Por mais que pareça impossível, acredite que a sua vitória está garantida.
Não viva uma vida desordenada, sem esperança, só vendo as coisas passarem. Seja corajoso e decidido. Decida vencer !

Peça a Deus que abençoe seus planos e eles darão certo. ( Provébios.16:3).

Guiame

Fonte: novotempo.com

domingo, 23 de outubro de 2011

Tragédia: Cadê Deus nessa hora?

Existe Esperança!
Por que teve que ser assim? Como será daqui para frente? Para alguns, ela é rápida e, às vezes, nem tanto. Há quem tenha tempo para fazer recomendações e declarações. Poucos se compadecem quando é com os outros, mas todos correm risco. Todos têm o mesmo destino.

Apesar da vida ser desvalorizada em cada cena, não fomos criados para morrer. É por isso que nossa natureza a rejeita tanto, e o suicídio choca qualquer um. Quando o espetáculo termina e a luz se apaga, é inevitável permanecer no palco.

Assistimos, a todo instante, o assassinato da mais importante obra. Já se nasce morrendo. Ao sobreviver, você atua em dias decadentes e a qualquer momento o show é interrompido. Cadê os aplausos? A correria desacelerou, restou o silêncio e a pergunta: E agora?

Ezequias era um poderoso rei que ficou doente. Um experiente profeta chamado Isaías foi visitá-lo e disse o que ninguém deseja ouvir: “Ponha as suas coisas em ordem porque você não vai sarar. Apronte-se para morrer” (2 Reis 20:1). Espantado, de cabelos em pé, com um calafrio na espinha dorsal e a voz embargada, o governante Ezequias virou o rosto para a parede e clamou: “Ó Senhor Deus, lembra que eu tenho te servido com fidelidade e com todo o coração e sempre fiz aquilo que querias que eu fizesse. E chorou amargamente” (2 Reis 20:3).

O que faz você chorar tanto? Por que está aí desse jeito? Perder quem amamos é ter grande parte de nós delacerada. Até os mais fortes são de carne, sangue e “barro”. Ao servirmos com todo o coração, estamos destinando toda energia para um só ponto, o qual deve ser o mais importante. Se não for assim, então é desperdício e burrice. Invista o poder da vida de forma fidedigna. Ter a vida em ordem é estar preparado para as surpresas do cotidiano. Quando tudo falha, quando esbarra a parede da incerteza diante de seus olhos, a quem você recorre?

Aquele que também chorou, viu e sentiu as lágriamas do bom rei. O relato bíblico diz que Isaías saiu do quarto em que o rei estava, mas, antes que tivesse passado pelo pátio central do palácio, escutou a ordem para voltar e dizer ao enfermo: “Eu, o Senhor, escutei a sua oração e vi as suas lágrimas. Eu vou curá-lo, e daqui a três dias você irá até o Templo. Vou deixar que você viva mais quinze anos” (2 Reis 20:5 e 6). Em seguida, foi posto uma pasta de figos em cima da úlcera do rei, e ele ficou bom. Incrível, não? O poder que ressussitou Lázaro, depois de quatro dias do sepultamento, prolongou o tempo de vida de Ezequias. Como argumentar, racionalizar fatos dessa magnitude?

Onde está Deus quando as tragédias acontecem? Por que Ele não se manifesta quando a inquisição tortura nossa fé, e as ditaduras censuram o direito de sermos diferentes? E por que não as impediu? Por quê? Você pode fazer todas as perguntas, e é bom que faça. Ele ouve e responde todas – às vezes, diz “sim”, outras vezes “espere um pouco” ou “não”. As coisas não podem ser exatamente de acordo com a sua vontade, afinal é perigoso demais confiar em quem não tem o controle da situação. Responda: por acaso o mar e o vento lhe obedecem? Quando foi a última vez que andou sobre as águas, restituiu a visão e fez um paralítico andar? É você que mantém o planeta suspenso e pinta as asas das lindas borboletas sem repetir um modelo?

Quando sofremos as consequências de nossas escolhas e andamos por um vale escuro como a morte, o Pai está exatamente no lugar de quando seu Filho morreu -segurando suas cansadas mãos, enxugando suas lágrimas e sussurando em sua consciência: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25).

Agora, mais importante que ter vida é o que fazemos com ela. Isso é determinante e evitaremos dor nos outros e em nós mesmos. É hora de pedir com humildade e buscar fé no Templo da Glória. Existe cura para suas mazelas. Aceite-a!

Às vezes, somos tentados a crer mais na morte que na vida. Desta forma, matamos a esperança. A morte é um sono, e todo sono é passageiro. Não importa se adormecemos na terra, no mar, no ar. A morte tem dias contados, não mais existirá (ver Apocalipse 21:4). Teremos nossos queridos de volta, retornaremos como protagonistas de uma nova história. Doravante, descanse nos braços do Criador, repouse sobre seu colo, esqueça o passado cruel, reconheça sua dependência, perdoe tudo e todos. Na certeza de um novo tempo, viva cada segundo em paz. Aproveite!

Autor: Editora Faz Bem
J.Washington F.Alves
Jornalista

Fonte: voce@fazbem.com

O Sábado num Mundo Esférico

Certa feita disse um cristão que “o Sábado não pode ser guardado num mundo esférico, pois quem viaja ao redor da Terra, ou perde ou ganha um dia.” Outro foi mais além e garantiu:
“Quando são seis horas da manhã no Sábado aqui no Rio de Janeiro, no Japão são seis horas da tarde; isto significa que, quando os adventistas aqui se levantam para guardá-lo, já os seus irmãos japoneses o acabaram de guardar…”
Por este prisma ilusório, acha-se que se pode transgredir o mandamento do Senhor e tudo fica bem.
É impressionante como se modificam as coisas de Deus. Como se trata levianamente com o Criador. Disse, em síntese, este irmão: “O Sábado não pode ser guardado em um mundo esférico”. Alto lá! Cuidado, você está querendo ser maior que o Rei. Você quer suplantar Aquele que fez o mundo esférico!
O que se nota é que tudo que exija algum sacrifício em matéria de religião, o mais fácil é transigir, transgredir, modificar, contornar e aplicar-se às conveniências particulares. Isso, porém, não é correto e, sem dúvida, impede os milagres.
Muitos cristãos hoje estão tomando uma posição perigosa, vivendo suas idéias sem confrontá-las com o seguro “Assim diz o Senhor” das Escrituras. Estão, sem o saber, tentando tomar o lugar de Deus. Observe: Deus criou o Sábado para o homem (Mar. 2:27). Deus também criou a Terra. E, ao criá-la, fê-la sabendo que, sendo esférica, seria manhã aqui no Rio de Janeiro, quando fosse tarde no Japão, e no entanto determinou:
“LEMBRA-TE DO SÁBADO PARA O SANTIFICAR” (Êxo. 20:8-11).

Disse estas palavras para o japonês como para o brasileiro, sem distinção.
E agora pergunto: Qual o problema deste fuso horário? Por acaso o Sábado não chega lá no Japão como aqui no Brasil? Também a semana no Japão não é de sete dias e o dia de 24 horas? Como pode o homem dizer que o Sábado não pode ser guardado em razão do fuso horário? Precisamos ter mais reverência para com Deus; afinal, Ele é o Criador, e quem é o homem para questionar Sua ordem, não é? Não se deve arranjar desculpas para solapar um mandamento divino, porque quem o quiser, até para o adultério encontrará justificativa.
“Somente uma pessoa santa pode observar um dia santo. Somente alguém que é totalmente voltado para Deus pode guardar um dia santo.”
Certamente quando aquele irmão afirmou ser impossível guardar o Sábado, em virtude de perder ou ganhar um dia face ao fuso esférico, não pensou ele num simples – tão simples – fato.
Preste atenção, e veja se você concorda com isto.
Façamos de conta que dois irmãos gêmeos estão prontos para efetuar um cruzeiro marítimo. Respectivamente com seus navios irão: Um para leste e outro para oeste, e assim circundarão a Terra continuamente em direção oposta. Depois de muito tempo de viagem, um estará tão velho que poderá ser pai do outro! E o pai de ambos, ficando aqui no Rio de Janeiro, deverá ter rejuvenescido, em contraste com um dos filhos. Afora, evidente, o grande espanto dos parentes e amigos.
Esta é a conclusão lógica a que se chega. Mas isso é um pensamento pueril, utópico que jamais ocorrerá, “porque a questão não é de ganho ou perda de tempo, mas de cômputo. São as revoluções da terra que assinalam os dias, e não o número de vezes que se viaja ao redor dela!!!” – Subtilezas do Erro, pág. 155,
Essa perda ou ganho é apenas aparente, e nunca real!
Leia com carinho: “A qualquer país que cheguemos em nossas viagens, encontramos todas as pessoas ali: cientistas, leigos, judeus, cristãos e ateus de perfeito acordo quanto aos dias da semana… Perguntai-lhes, individual ou coletivamente, quando chega o sétimo dia da semana, e todos darão a mesma resposta. Não importa se alguém está no Pólo ou no Equador, nem se viaja por mar ou por terra, nem se dirige para o Oriente ou para o Ocidente; o dia é certo espaço de tempo absolutamente fixo em qualquer parte da superfície da Terra.” – Objeções Refutadas , F.D. Nichol, pág. 31
Sim, irmão, o que a Bíblia ensina, e isso claramente, é que o dia de Sábado deve ser guardado de um pôr-do-Sol a outro pôr-do-Sol (Lev. 23:32). Não importa se aqui no Brasil ele comece hoje às dezoito horas e amanhã no Japão pela manhã. Nós temos que guardar o Sábado quando este chegar, mesmo que os nossos irmãos do outro lado do mundo já o tenham feito ou farão horas antes ou depois. Não importa. O essencial é que o Sábado sempre chega ao final de cada semana, e que você o deve guardar, pois é tempo separado por Deus para provar quem O obedece ou não. Disse Deus: “Lembra-te…” Você está esquecendo?
 O mandamento do Sábado nada diz acerca de ocorrer a guarda do dia de repouso no mesmo espaço de tempo em todos os lugares da Terra. Simplesmente ordena guardar o ‘sétimo dia’. E este sétimo dia acaso não chega em todas as partes da Terra? Sim!”. (Ibidem). Elementar! Chegou o Sábado, observemo-lo!
• O sétimo dia foi o único da semana que recebeu nome por parte do Criador. Deus o denominou de: O SÁBADO, e ele chega sempre ao findar a semana, no Rio de Janeiro, como em Hong Kong, na Indonésia, ou na Índia, “pois os ciclos semanais se mantiveram intactos tanto num lugar como noutro.” – (Ibidem).
• Finalmente irmão, convido-o a presenciar algo extraordinariamente belo e fascinante, que fala profundamente ao coração. Sexta-feira que vem, procure saber, mesmo que por curiosidade, quando o Sol se põe. Pergunte nas emissoras de rádio, no serviço meteorológico ou leia em qualquer jornal. De posse desta informação, procure estar a esta hora próximo a alguma vegetação: árvores, plantas, etc… Você verá maravilhado um grande milagre que, até então, possivelmente, lhe passou despercebido.
• Você ouvirá o cantar de milhares de animaizinhos, aves, grilos, gafanhotos e centenas de outros insetos fazendo trinar suas vozes, louvando a Deus, o Criador, ao surgir um novo dia, exatamente ao pôr-do-Sol, como assegura a Bíblia Sagrada.
• Você ficará extasiado e comovido. Verá como são fiéis as criaturinhas de Deus, que sequer serão salvas. Você comprovará como são obedientes e pontuais, pois exatamente àquela hora por alguns minutos toda a criação irracional louva em uníssono ao Seu Criador, enquanto o homem, obra prima da criação, pouco menor que os anjos, cheio de glória e honra, inteligente, auto-suficiente, alvo do grande amor divino, e de eterno sacrifício, deixou de lado as Escrituras Sagradas para aceitar a tradição humana – espera um novo dia, à meia-noite.
• Sim, irmão, estes animaizinhos, que nunca foram à escola, não sabem ler nem possuem relógio e, no entanto, exatamente à hora do pôr-do-Sol, se unem aos ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA, formando um coro magistral para louvar a Deus, o Criador, e receber o santo Sábado.
Meu irmão, o apóstolo Paulo, como que antevendo a disposição do homem em modificar a vontade divina, escreveu acertadamente:

Romanos 1: 20
“Porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno poder, como Sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que são criadas, para que eles fiquem inexcusáveis.”
A própria criação irracional de Deus testificará contra os desobedientes.
Desafio-lhe irmão, seja você de qualquer credo religioso, a que faça esta experiência no pôr-do-Sol da próxima sexta-feira, e se tal não acontecer, procure-me e cobre de mim o que quiser. Faça este teste para você comprovar de uma vez para sempre que, se os próprios animaizinhos irracionais não perdem a contagem do dia, como poderá o homem perder? Como recusar sua chegada aqui ou no Japão? Como?
“Quão simples pois, é o mandamento de Deus para se guardar o ‘sétimo dia’! As objeções contra a observância do Sábado provêm, não de viajar longe pela terra afora, mas sim, de se afastar para longe de Deus.” – Objeções Refutadas F.D. Nichol, pág. 31. “O Sábado pode ser considerado a bandeira de Deus. Ele a hasteou sobre a Terra como símbolo de Sua soberania, como sinal de Seu governo. Para Seu povo, o Sábado é a insígnia da cidadania em Seu reino.” – Lição nº 9 da Escola Sabatina, pág. 122 – Set/1984.
O Sábado era conhecido e observado pelos hebreus antes do Sinai. O Sábado foi instituído no Éden, como memorial. No Egito, perderam-no de vista, como também negligenciaram outros aspectos da Verdade e do culto a Deus. Daí que, o propósito divino, em suas vagueações pelo deserto, era também reeducá-los nas verdades negligenciadas e esquecidas.
EU GUARDO O SÁBADO PORQUE:
Deus o criou, abençoou e santificou – (Gên. 2:2-3).
Jesus nele descansou – (Luc. 4:16).
As discípulas o guardaram – (Luc. 23:54-56).
A mãe de Jesus o observou – (Luc. 23:56).
É sinal entre Deus e Seus filhos – (Eze. 20:20).
É o Dia do Senhor – (Êxo. 20:8-11; Mar. 2:28).
Lourenço Gonzales
Fonte:  Blog Sétimo Dia

sábado, 22 de outubro de 2011

Teses Capciosas Sobre o Sábado

Refutação de teses que tentam provar a invalidez da guarda do Sábado. 

São absurdos destinados a demolir o quarto mandamento da lei de Deus. O criador dessas teses, defende a abolição sumária dos Dez Mandamentos, é estranho que venha ele agora argumentar que se deve guardar um dia em sete, por ser isto a parte moral daquele preceito! Perguntaríamos: por que argumentar em torno de um mandamento abolido?

Pasme o leitor em face de tão grosseiro ilogismo!
A primeira subdivisão contém nada menos que quatro teses anti-sabáticas, revelando um desconhecimento básico da nossa doutrina. Ei-las:
1ª. Que ensinamos não se salvar quem não guarda o sábado, e que todos os observadores do domingo têm o sinal da besta;
2ª. Que o sábado é um mandamento de dupla natureza: uma cerimonial, que é a fixação de um dia certo de repouso; outra moral, que é a guarda de um dia em sete;
3ª. Que a santificação do sábado é idêntica à santificação das festas judaicas capituladas em Lev. 23;
4ª. Que não podemos provar que o sábado não se tenha perdido antes do dilúvio, no Egito, no período anárquico dos juízes, no cativeiro babilônico ou em algum outro tempo.

Vamos reduzir a pó estas objeções.

A Bíblia não diz – nem nós dizemos – que somos salvos pela guarda do sábado, como também pela obediência ao pai ou mãe, ou abstendo-nos de matar, roubar, adulterar, mentir, enfim, pela observância de qualquer dos mandamentos de Deus. Nenhum cristão, por mais inculto que seja, jamais admitiria um absurda deste.
Salvação é em Cristo, e somente em Cristo. Por Ele somos salvos, porém eis a questão: somos salvos para pecar e transgredir, ou somos salvos para a justiça? Sem dúvida, somos salvos “para que a justiça de Deus se cumpra em nós”, somos salvos para a obediência, para uma vida correta, santificada. Somos salvos para fazer a vontade de Deus, somos salvos para as obras, que Deus preparou para que andássemos nelas. Por isso, a evidência da salvação é a guarda de todos os mandamentos. Sem omissão de um sequer. (S. Tia. 2:10.)
Jamais ensinamos que somente nós nos salvamos ou que pessoas sinceras que jamais tiveram conhecimento do sábado venham a perecer. Pesquise o acusador a nossa literatura, e certifique-se se este é o nosso ensino ou a nossa crença. A Escritura diz que Deus não leva em conta os tempos da ignorância de Sua doutrina verdadeira. Atos 17:30.
O oponente proclamou, alto e bom som, que a Sra. White é a papisa dos adventistas do sétimo dia – a sua mais alta expressão doutrinária. Então o autor tem que admitir também que o que ela realmente disse representa a nossa verdadeira crença. Pois bem, assim se expressa ela em relação aos que não tiveram conhecimento da lei divina:
“Há, entre os gentios, almas que servem a Deus ignorantemente, a quem a luz nunca foi levada por instrumentos humanos; todavia não perecerão. Conquanto ignorantes da lei escrita de Deus, ouviram Sua voz a falar-lhes por meio da Natureza, e fizeram aquilo que a lei requeria. Suas obras testificam que o Espírito Santo lhes tocou o coração, e são reconhecidos como filhos de Deus.” (1)
Basta isso para demonstrar a ignorância do autor em relação ao que cremos.
Agora, o outro aspecto da tese: a marca da apostasia. O sinal da besta – em torno do qual tanto alarde fazem os nossas oponentes – é um evento profético que se dará no futuro, segundo se depreende dos ensinos da Palavra de Deus.
Citemos ainda as palavras da Sra. White, que os opositores proclamam ser a nossa insuperável profetisa:
“Os cristãos das gerações passadas observaram o domingo, supondo que em assim fazendo estavam a guardar o sábado bíblico; e hoje existem verdadeiros cristãos em todas as igrejas, não excetuando a comunhão católica romana, que crêem sinceramente ser o domingo o dia de repouso divinamente instituído.

Deus aceita a sinceridade de propósito de tais pessoas e sua integridade. Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigação do verdadeiro sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que a de Roma, honrará desta maneira ao papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem.

Ao rejeitarem os homens a instituição que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarão, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma – ‘o sinal da besta’. E somente depois que esta situação esteja assim plenamente exposta perante o povo, e este seja levado a optar entre os mandamentos de Deus e os dos homens, é que, então, aqueles que continuam a transgredir hão de receber ‘o sinal da besta’.” (2) (Grifos nossos).
Se isto não bastar, citemos outro trecho da mesma escritora:
“Ninguém recebeu até agora o sinal da besta. Ainda não chegou o tempo de prova. Há cristãos verdadeiros em todas as igrejas, inclusive na comunidade católico-romana. Ninguém é condenado sem que haja recebido iluminação nem se compenetrado da obrigatoriedade do quarto mandamento. Mas quando for expedido o decreto que impõe o falso sábado, e o alto clamor do terceiro anjo advertir os homens contra a adoração da besta e de sua imagem, será traçada com clareza a linha divisória entre o falso e o verdadeiro. Então os que ainda persistirem na transgressão RECEBERÃO o sinal da besta.” (3)
Diz o autor que os adventistas do sétimo dia têm um outro escritor muito acatado, cujas obras estão sendo traduzidas para o português, o Sr. Urias Smith. Pois bem. São da lavra desse “escritor muito acatado” as seguintes palavras:
“Dir-se-á ainda: Então todos os observadores do domingo têm o sinal da besta? Então todos os justos do passado, que guardaram esse dia, têm o sinal da besta? Então Lutero, Whitefield, os Wesley e todos os que fizeram uma notável obra de reforma, tinham o sinal da besta? Então todas as bênçãos que foram derramadas sabre as igrejas reformadas, o foram sobre pessoas que tinham o sinal da besta? E todos os cristãos que hoje guardam o domingo como sendo o sábado, têm o sinal da besta? RESPONDEMOS: Não. E lamentamos dizer que pretensos ensinadores religiosos, posto que muitas vezes corrigidos, persistem em nos representar mal neste ponto.
Nunca defendemos isso; nunca o ensinamos.
Nossas Premissas não levam a tais conclusões. Prestai atenção: o sinal e adoração da besta são impostas pela besta de duas pontas. A recepção do sinal da besta é um ato específico que a besta de duas pontas há de levar a fazer. A terceira mensagem de Apoc. 14 é uma advertência misericordiosamente enviada com antecedência a fim de preparar o povo para o perigo vindouro.
Não pode, portanto, haver adoração da besta, nem recepção do seu sinal – tal como a profecia indica – até que seja imposta pela besta de duas pontas. Vimos que a intenção era essencial na mudança que o papado fez na lei de Deus, para constituí-la o sinal daquele poder. Assim a intenção é necessária na adoção daquela mudança, da parte de cada indivíduo, para a recepção daquele sinal. Noutras palavras, uma pessoa tem de adotar a mudança, sabendo que ela é uma obra da besta, recebendo-a sob a autoridade daquele poder, em oposição à ordem de Deus.
“Que sucede com os homens citados, que guardaram o domingo no passado e a maioria dos que o guardam hoje? Guardam-no como uma instituição do papado? Não. Chegou o tempo de decidirem entre o sábado do Senhor e o outro? – Não. Por que motivo o guardaram e o guardam ainda? Supõem que estão a guardar um mandamento de Deus! Seu procedimento é atribuível a um erro inconscientemente recebido da igreja de Roma, e não a um ato de adoração prestada a ela.” (4)
Aí estão as nossas mais legítimas expressões doutrinárias, respondendo às infundadas acusações formuladas pelo autor. Pessoas indicadas por ele mesmo coma tendo peso de autoridade em nossas doutrinas.
O que nos condena não é o que praticamos na ignorância, mas o que persistimos em fazer depois que tivemos o conhecimento da lei de Deus. Diz a Bíblia: “Aquele pois que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.” S. Tia. 4:17
“… e qualquer que violar um destes mais pequenos mandamentos e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus…” S. Mat. 5:19.
Deus enviou o movimento adventista ao mundo, não para condenar os homens, mas para pregar a verdade. O juízo a Deus pertence. Ele saberá os que terão o sinal da besta. Somente Deus sabe.
À vista de tudo o que expusemos, não é correta a afirmação de que sustentamos tenazmente que uma pessoa não se salva se não guardar o sábado, dele não tendo conhecimento. Ensinamos que quem é salvo, prova-o pela obediência aos mandamentos de Deus. Aquele que é redimido pela graça de Cristo, anda em obediência a toda a luz que Deus projetou em seu caminho. Não inventa subterfúgios para contornar a guarda dos mandamentos.
Diz a Escritura que o caminho dos justos “é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov. 4:18.
Pedro intima os cristãos: “acrescentai à vossa fé” um longa lista de virtudes cristãs. II S. Ped. 1:5-7.
Quando obedecemos, crescemos na graça; quando deliberadamente recusamos prosseguir na senda da lei divina parque defrontamos algum preceito difícil de ser obedecido ou algo que exija renúncia, estamos na verdade rejeitando a luz do Céu, e a nossa situação é perigosa. Heb. 10:26 e 27.
Com relação aos judeus que rejeitaram o seu ensino, declarou Jesus: “Se Eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado.” S. João 15:22.
A muitos sinceros cristãos nunca foi revelado o pecado de violar o quarto mandamento da lei moral, que diz “o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus” e são, portanto, tidos por justificados aos olhos de Deus e perfeitamente dignos de um lugar no Céu. Aqueles, porém, que tiveram tal conhecimento, e o rejeitam, ficam sob a condenação.
E mais ainda: cremos que Deus, em Sua infinita sabedoria, viu com clarividência ao fazer o sábado, a grande prova de lealdade a Ele, nestes últimos dias; e que antes de terminar o tempo da graça para os habitantes do mando, estes receberão o conhecimento e a convicção desta verdade, e terão de tomar a sua decisão eterna.

NESSA OCASIÃO – e somente nessa ocasião – aqueles que rejeitarem a luz adicional, automaticamente se desligarão de Deus e receberão o sinal da apostasia – o sinal da besta.
Portanto, os opositores precisam revisar e ratificar as suas inexatas afirmações em relação à crença dos adventistas dos sétimo dia.
Referências:

(1) E. G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 638.
(2) Idem, O Grande Conflito, pág. 449.
(3) Idem, Evangelismo, págs. 294 e 295.
(4) Urias Smith, Daniel and Revelation, págs. 615 e 616.
Do livro Subtilezas do Erro de Arnaldo B. Christianini
Fonte:  Blog Sétimo Dia

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Seria o Sábado Cerimonial?

Muitos irmãos que não admitem a diversidade de leis na Bíblia, afirmam que o Sábado é cerimonial. Valem-se de certas passagens isoladas e deslocadas das Escrituras, para garantirem que o Sábado está nulo hoje. Mas, que diz a Bíblia?

O Santo Livro faz referência clara e insofismável a dois Sábados. A saber: o sábado cerimonial e o Sábado moral. Trocado em miúdo: Um de Deus e outro do homem. Um abolido, outro em vigor. Um é o Sábado do sétimo dia da semana. O outro ocorria em datas fixas do ano, como se fora um feriado nacional. Era apelidado de Sábado porque ao chegar revestia-se de toda a solenidade do santo Sábado do Senhor. Eram os “FESTIVAIS” sabáticos (Isaías 1:13; Oséias 2:11).
SÁBADOS MORAIS
Consideremos, em primeiro lugar, o Sábado do sétimo dia da semana, pois é o dia de guarda estabelecido por Deus, após a criação do mundo. Santificado, separado e abençoado. É ele encontrado na Bíblia em vários lugares, dos quais destacamos: Êxo. 20:8-11; 23:12; 31:15; 35:2; Mar. 2:28; Mat. 24:20; Apoc. 1:10 (João o denominava “O Dia do Senhor”, etc).
É O ÚNICO DIA ABENÇOADO E SANTIFICADO POR DEUS
“E abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou…” Gên. 2:3. (Mais: Êxo. 20:11; 31:14; 35:2; Deut. 5:12; Jer. 17:22,27; Eze. 20:20, etc.).
É TAMBÉM UM SINAL ENTRE DEUS E SEUS FILHOS
“E santificai os Meus sábados, e servirão de sinal entre Mim e vós…” Eze. 20:20. (Mais: Êxo. 31:13, 17; Eze. 20:12; Apoc. 7:2 e 3; 9:4, etc…).
DEUS OS CHAMA DE “OS MEUS SÁBADOS”
“Guardareis os Meus Sábados…” Lev. 19:30. (Mais: Lev. 19:3; Êxo. 31: 13; Lev. 26:2; Isa. 56:4; Eze. 20:12, 13, 16; 20:21, 24; 22:8,26; 23:38; 44:24, etc…).
SÃO TAMBÉM CLASSIFICADOS DE SÁBADOS DO SENHOR
“…Amanhã é repouso, o santo Sábado do Senhor…” Êxo. 16:23. (Mais: Êxo 16:25; 20:10,11; 31:15; Lev. 23:38; Deut. 5:14; Nee. 9:14, etc…).
Prezado irmão, por estas passagens bíblicas, não há dúvidas de que o Sábado do sétimo dia da semana é o quarto mandamento da santa, justa e boa Lei de Deus (Rom. 7:12). E este Sábado foi abonado da seguinte maneira, por Seu Criador, o Senhor Jesus: “E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno NEM NO SÁBADO” (Mat. 24:20). E arremata categoricamente: “…assim o Filho do Homem, até do SÁBADO É SENHOR.” (Mar. 2: 28).
Eis portanto diante de você o santo Sábado do Senhor. O selo da criação, que revela e aponta Deus como o verdadeiro e único Criador de todas as coisas. Por conseguinte, este mandamento é parte integrante da Lei Moral, e classificado por Deus como: “DIA SANTIFICADO”, “MEU SÁBADO” e “SÁBADO DO SENHOR.”
SÁBADOS CERIMONIAIS
O tratamento que Deus dá a estes sábados é bem diferente. Apelo ao Espírito Santo para que o irmão alcance esta diferença e a faça valer.

DEUS OS CHAMA DE “OS VOSSOS SÁBADOS”
“…duma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado.” (Lev. 23:32).
TAMBÉM CLASSIFICA O SENHOR DE “OS SEUS SÁBADOS”
“E farei cessar… as suas luas-novas, e os seus sábados…” Oséias 2:11.

(Mais as passagens: Lev. 16:29-31; 23:5-8, 15-16, 24, 37, 39; 26:34, 35, 43; Lam. 1:7; (2:6); Isaías 1:13 e 14.
Esses sábados cerimoniais eram em número de sete. Eles tinham uma finalidade: “Eram sombras das coisas futuras” (Heb. 10:1). Aconteciam durante o transcorrer do ano judaico. Eram datas fixas em dias móveis; data fixa quer dizer um dia de determinado mês. Dia móvel indica que esse dia podia cair numa segunda-feira, quarta, sexta, etc. Quando o sábado cerimonial caia no Sábado do sétimo dia, este era considerado “Sábado grande”. João 19:31.
Exemplo: 15 de Novembro é feriado nacional, mas ele não cai todos os anos no mesmo dia da semana. Há ocasiões em que ocorre na segunda, quinta, domingo e até mesmo no Sábado.
Veja, então, a data é fixa: 15 de Novembro. Mas o dia é móvel: pode cair em qualquer dia da semana, e quando acontece, é feriado. Eram feriados fixos. Esses festivais sabáticos estão em Levíticos capítulo 23 e eram os seguintes:
 1º Sábado – Páscoa – 15º dia do primeiro mês

• 2º Sábado Festa dos Pães Asmos – 21º do primeiro mês.

• 3º Sábado – Festa das Prímicias (Pentecostes) – 6º dia do terceiro mês.

• 4º Sábado – Memória da Jubilação (Festa das Tormbetas) – 1º dia do sétimo mês.

• 5º Sábado – Dia da Expiação (Yonkipur-Grande yoma) – 10º dia do sétimo mês.

• 6º Sábado – 1º Dia da Festa dos Tabeernáculos – 15º dia do sétimo mês.

• 7º Sábado – Último dia da Festa dos Tabernáculos – 22º dia sétimo mês.
Esses dias eram chamados sábados, porque, ao chegarem, imprimiam na mente dos israelitas a mesma santidade do Sábado semanal. Como vê, irmão, nesse exaustivo consultar da Bíblia, denota-se que há uma diferença entre o Sábado de Deus (semanal) e o Sábado do homem (cerimonial).
Efetivamente, há um abismo entre os dois. O Sábado semanal Deus chama de “MEU SÁBADO” e “SANTO SÁBADO”, e o sábado cerimonial classifica-o de “SEU SÁBADO” e “VOSSO SÁBADO”. O Sábado do homem está sempre ligado com cerimônias, abluções, ofertas, manjares, e ordenanças, ao passo que o de Deus está ligado com ações morais.
Se alguém ainda duvida, tome a Bíblia novamente e vamos ler pausadamente: “ALÉM DOS SÁBADOS DO SENHOR…” (Lev. 23:38). Veja a clareza da expressão divina: “ALÉM… dos Sábados do Senhor.” Denota-se seguramente a existência de outros sábados. (Efetivamente, os sábados cerimoniais).
Sabe irmão, o Sábado semanal foi instituído na criação, e nele Deus descansou. O Sábado cerimonial foi instituído no Sinai, e nele Deus não descansou. O Sábado do sétimo dia era guardado 52 vezes ao ano (uma vez por semana); o cerimonial o era 7 vezes ao ano. O Sábado do sétimo dia foi criado antes da queda do homem; o cerimonial, após a entrada do pecado. O Sábado do sétimo dia da semana foi criado “no ambiente da original perfectibilidade edênica, em que o homem, sem a jaça do pecado, privava com o seu Pai Celestial.” – Subtilezas do Erro, pág. 136.

Por isso ele é exclusivamente moral.
“O Sábado parece ter sido ordenado aos nossos pais logo que foram criados; e juntamente com a instituição do casamento constituem as únicas relíquias que nos restam da vida sem pecado no paraíso. O mandamento de santificá-lo foi incluído entre os Dez Mandamentos, a lei moral, QUE É DE OBRIGAÇÃO PERPÉTUA.”

– Comentário do Evangelho de São Mateus, Vol. 1, pág. 344, de John A. Broadus (teólogo Batista)
“O Sábado é de OBRIGAÇÃO PERPÉTUA… A sua instituição antedata o Decálogo e forma parte da Lei Moral.” – Teologia Sistemática, pág. 408, de A.H. Strong (teólogo Batista)
Bem irmão, como o Sábado do Decálogo não é cerimonial, pelo que foi apresentado neste estudo, e alicerçado nestas duas declarações, reasseguro-lhe: Ele não foi abolido, e agora ficará fácil entender as passagens de Isaías 1:13; Oséias 2:11; Colossenses 2:16; Romanos 14:5 e Gálatas 4:10, etc., não é?
Lourenço Gonzales

O Sábado no Novo Testamento

Os livros que acusam e combatem os Adventistas do Sétimo Dia são unânimes em afirmar que NOVE mandamentos do Decálogo são repetidos no Novo Testamento, menos o do SÁBADO. Será verdade? Comprove!

Existem, no Novo Testamento, nada menos que – cinquenta e nove passagens – que nomeiam o Sábado do sétimo dia da semana, e apenas uma que se refere ao sábado cerimonial. É, por conseguinte, uma diferença formidável, em favor dos que crêem e amam a Lei Moral dos Dez Mandamentos, além do que, deixam em “maus lençóis” os tais escritores.

Vamos consultar a Bíblia para comprovar! Destacaremos 53 passagens, pois as outras 5 são repetidas em um mesmo verso, e a última é uma comparação (Atos 1:12).

JESUS REVELOU SER O SÁBADO O DIA DO SENHOR.
• Mat. 12:8; Mar. 2:27 e 28; Luc. 6:5.

JESUS, OS DISCÍPULOS E OS APÓSTOLOS FAZIAM TRABALHO MISSIONÁRIO NO SÁBADO.
• Mat. 12:1; Mar. 2:23 e 24; Luc. 6:1 e 2; 14:1; João 5:9; Atos 16:13.

JESUS DEDICAVA O SÁBADO PARA OBRA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.
• Mat. 12:2, 10-12; Mar. 3:2,4; Luc. 6:7-9; 13:14-16; 14:3-5; João 9:14.

JESUS FEZ DO SÁBADO UM DIA ESPECIAL DE CULTO, DANDO EXEMPLO, INDO À IGREJA.
• Mar. 1:21; 6:2; Luc. 4:16,31; 6:6; 13:10

JESUS REPREENDEU SEVERAMENTE A MANEIRA FARISAICA DE GUARDAR O SÁBADO.
• Mat. 12:5

OS DISCÍPULOS E OS APÓSTOLOS OBSERVARAM O SÁBADO.
• Mat. 28:1; Mar. 15:42; 16:1; Luc. 23:54, 56; Atos 13:14, 27, 42, 44; 15:21; 17:2; 18:1-4.

JESUS RECONHECEU QUE O ZELO SEM ENTENDIMENTO DOS FARISEUS TIROU A ALEGRIA DO SÁBADO.
• João 5:10, 16, 18; 7:22 e 23; 9:16; 19:31.

JESUS TINHA GRANDE PREOCUPAÇÃO; TEMIA QUE SEUS DISCÍPULOS TRANSGREDISSEM O SÁBADO.
• Mat. 24:20.

A única passagem referente ao Sábado cerimonial no Novo Testamento está em Colossenses 2:16, e é um rebate decisivo do apóstolo Paulo aos judaizantes que queriam impôr sua perniciosa doutrina entre os cristãos. E Paulo estabelece cristalinamente que este sábado é cerimonial puro, ao dizer, no verso 17, que é “sombra” dos bens futuros.

SITUAÇÃO BÍBLICA NO NOVO TESTAMENTO
Sábado do Sétimo Dia da Semana – 59 Referências
Sábado Cerimonial, abolido – 1 Referência
Domingo (nome não bíblico) – 0 Referência
Primeiro Dia da Semana – 8 Referências

Até pela lógica, é inegável que o santo Sábado não pode ser cancelado.

“A violação do mandamento sabático não é tanto um pecado como tal, mas um sintoma que revela uma atitude que toca todos os mandamentos. A quebra do Sábado em sua natureza essencial é uma rejeição de Deus, uma espécie de rebelião. Não é como matar ou roubar ou cometer adultério. Ela revela um estado interior de desobediência; e desobediência é a essência de todo o pecado.” – M. L. Andreasen, The Sabbath, págs. 76 e 77.

Observe esta simples estatística:
1. Mandamento – 7 Palavras
2. Mandamento – 76 Palavras
3. Mandamento – 25 Palavras
4. Mandamento – 98 Palavras
5. Mandamento – 24 Palavras
6. Mandamento – 2 Palavras
7. Mandamento – 2 Palavras
8. Mandamento – 2 Palavras
9. Mandamento – 8 Palavras
10. Mandamento – 36 Palavras

CONSIDERE:

1. O número de vocábulos não tira o valor implícito do mandamento; daí que duas ou mais palavras inseridas nele têm o mesmo valor real e vital, porém, denota-se que, se o número de palavras em algum mandamento é maior, caracteriza então que foi maior a preocupação de Deus ao redigí-lo. Por isso é de se estranhar que Deus, um dia, tivesse planos de tornar o Sábado nulo.

2. O quarto mandamento contém mais palavras que sete mandamentos juntos e, diferentemente dos demais, começa com o vocábulo: “Lembra-te”. Deus previu a falácia humana, razão porque preocupou-Se com as minúcias neste mandamento, para que o homem não o olvidasse jamais. Nele, Deus Se revela como o Criador do Universo.

3. O inquestionável é que a Lei Moral não tem mandamento demais, não tem de menos, não tem mandamento que se mudaria com este ou aquele evento, com esta ou aquela ressurreição pois, se assim fosse, Deus Se sujeitaria ao tempo e a ocasiões, não tendo firme Sua palavra, e a Bíblia diz que o caráter Deus não muda (Mal. 3:6). O que faz é perfeito e dura para sempre, pois é um Deus Santo, que não Se confunde, que sabe o que é certo, e o que é melhor e necessário para o homem.

4. Jesus disse que não veio abolir nem ab-rogar a Lei Moral (Mat. 5:18). E como Seu digno autor, proíbe que se lhe retire sequer um “til” (minúsculo sinal gráfico). O homem subestima Sua ordem e arranca dela 98 palavras. Como pode?

Encontra-se no livro Dez Passos Para Uma Vida Melhor, segunda edição, do Pastor Fanini, à página 71, este surpreendente comentário.

Pergunta ele:
– “Quantas espécies de furto há?” Depois ele mesmo responde:

– “Há os que furtam a Deus. Roubam o dia do Senhor: (e acrescenta):
‘Lembra-te do dia de Sábado para o santificar.’”

Este brilhante e famoso Pastor, Presidente Mundial da Igreja Batista, define bem a posição humana em contraste com a sabedoria de Deus que aglutinou neste mandamento 98 palavras escritas pelo Seu próprio dedo, para que se tornasse, como de fato é, uma vertente de bênçãos ao que “fiel obedece”.

Lamentável é que, ainda assim, os cristãos têm-no “roubado” de Deus, transgredindo-o. Jesus codificou de “condutores cegos” Mat. 15:14, a alguns de seu tempo. Lembre-se disso. Meu amado, ore e decida-se pela Verdade, por favor!

“Lembra-te do dia de Sábado para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra; mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor Teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do Sábado e o santificou.” Êxodo 20: 8-11.

Como acontece em todos os tribunais, a lei para ser exercida, mantida e cumprida, precisa ter à sua retaguarda o legislador. Na Lei Moral (os Dez Mandamentos), o quarto mandamento revela Deus como o grande legislador da Lei, o Criador de todo o Universo. O cancelamento deste mandamento pela mudança do dia de repouso fatalmente tiraria o nome de Deus como legislador da lei, e consequentemente perderia seu valor, pois “lei sem legislador, nada vale”.

Cristo fez do sétimo dia da semana, ao estabelecê-lo como dia de repouso, o memorial de Seu poder criador. Fosse mesmo verdade que Cristo aboliu ou transferiu o dia de repouso, forçoso é crer que Cristo não estaria mais interessado em ser reconhecido “como Criador perante os habitantes da Terra”, bem como daria razão aos ateus que dizem que “Deus não existe e que a Terra não foi criada por ninguém, mas surgiu por si só, mediante um processo evolutivo, bem como é dado aos homens o direito de posse definitiva e permanente do Planeta, e Ele, como legítimo Criador, nada mais seria aqui e jamais viria, como prometeu, para solucionar os problemas da civilização e estabelecer Seu reino.”

“Aquilo que é estabelecido como memorial de um certo acontecimento não pode ser empregado como memorial de outro acontecimento oposto. Assim, o repouso semanal original, estabelecido por Cristo como comemorativo de um ato Seu – a criação do mundo – jamais seria por Ele transferido para outro dia da semana, e muito menos para comemorar um outro ato Seu – a Sua ressurreição.”

JESUS CRISTO É O SENHOR DO SÁBADO – Marcos 2: 27-28
Portanto, qualquer mudança na observância do quarto mandamento só poderá ser feita por Ele. Entretanto, ouça o que disse Ele:

Mateus 5: 17-18
“…até que o Céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei…”

Estas duas testemunhas (Céu e Terra), enquanto existirem, estarão clamando contra aqueles que deliberadamente rejeitam reconhecer a eternidade da Lei Moral de Deus e a sacrossantidade do Sábado.

• Jesus é o “Caminho, a Verdade e a Vida” (João 14:6).

• Jesus é o único exemplo, “para que sigais Suas pisadas” (I Pedro 2:21).

• O cristão deve andar “como Jesus andou” (I João 2:6).

“Vós sereis Meus amigos, se fizerdes o que vos mando” (João 15:14).

O QUE JESUS MANDOU: “Examinai as Escrituras…” (João 5:39)
• Que a lei não foi abolida (Mat. 5:17 e 18)

O QUE JESUS ENSINOU: Não violar o Sábado (Mat. 24:20)
• Frequentar a igreja aos Sábados (Luc. 4:16).

JESUS NÃO TINHA PECADO! Porque então batizou-Se?
DEUS NÃO SE CANSA! Porque então descansou?
Resposta: Para nosso exemplo.

CONSIDERANDO QUE:
• Jesus instituiu o Sábado (Gên 2:1-3 e Êxo. 20:8-11).
• Por preceito e exemplo, Jesus reverenciou o Sábado na Terra (Luc. 4:16).
• Jesus denominou-se “Senhor do Sábado” (Mar. 2:28).
• “Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Heb. 13:8).

PERGUNTA: Que dia Jesus guardaria Se estivesse hoje entre nós?
OBSERVAÇÃO: Deus permite você escolher onde morar, onde trabalhar e o que vestir, mas o dia de guarda, Ele determina para você: o Sábado.

Um pastor pentecostal “apertava” tanto os fiéis para o “pagamento” do dízimo com palavras até ofensivas, que alguns membros exigiram uma reunião para tratar do assunto. Nesta, um dos presbíteros desabafou:

“ – Pastor, como o Sr. sabe, o dízimo não é mandamento. Se o Sr. continuar exigindo-o dessa forma, temos então que guardar o Sábado porque, este sim, é mandamento.” (Palavras textuais dele, a mim).

A Igreja Batista de Jerusalém constitui-se num fato singular e motivo de surpresa para os turistas Batistas. É que, desde 1949, ela realiza seus cultos no Sábado de manhã. Os milhares de Batistas que a visitam a cada ano inquirem sobre tal acontecimento, e a resposta textual de Robert Lindsay, pastor local, é:

– “ Respondo que nós aqui oramos no mesmo dia em que Jesus costumava fazê-lo.” – R.A., Março/84.

– Efetivamente, esta atitude está de acordo com Lucas 4:16.

– Queira Deus que essa disposição da Igreja Batista de Jerusalém seja a porta aberta para o entendimento final de todos que o Sábado é o Dia do Senhor.

Em Outubro/ 96, uma comitiva de Pastores da ARJ foi à Terra Santa. No dia 14/10/96, o pastor Euzélio, integrante da caravana, esteve em Jerusalém levando um livro Assim Diz O Senhor com a orientação de mostrar ao Pastor Robert Lindsay esta página 137. O Pastor Lindsay faleceu um ano antes, porém, seu substituto leu, disse que “o Sábado é um dia especial para o crente, e é o dia de guarda bíblico”, e que a Igreja Batista ainda tem os cultos aos Sábados. Para minha alegria ele escreveu na contra capa deste exemplar do livro Assim Diz O Senhor, o seguinte:

Tradução: “Para meu irmão Lourenço Gonzalez, eu envio meu amor cristão e te abraço com meu afeto. Continue com a Graça do Senhor Jesus (Yeshua) te abençoando. Paz de Jerusalem. Charles Kopp – 14-10-1996” – Pastor.

Lourenço Gonzales
Fonte: Blog Sétimo Dia