Em
Lucas 10:25-37 encontramos uma históra que nos ensina muitas verdades, e cada
vez que a lemos aprendemos muitas lições. Ela é conhecida como O Bom
Samaritano.
A
escritora Ellen White escreveu que nessa história, Cristo ilustra “a natureza
da verdadeira religião.
Mostra que a religião consiste, não em sistemas, credos
ou ritos, mas no cumprimento de atos de amor, no proporcionar aos outros o
maior bem, na genuína bondade.” O Desejado de todas as Nações,497.
Jesus
foi surpreendido pelos mestres da lei que queriam interrogá-lo com a intenção
de O desmascarar. Eles perguntaram: “Mestre, o que farei para herdar a vida
eterna? Eles na verdade sabiam a resposta, mas queriam colocar Jesus “contra a
parede”!
Jesus,
então, responde com uma outra pergunta. Na verdade Ele devolve a pergunta ao
doutor da lei, dizendo: “Que está escrito na lei? Como lês? E o doutor da lei
responde corretamente dizendo: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração,
e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento,
e ao teu próximo como a ti mesmo” Jesus então diz: “Respondeu bem, faze isto e
viverás!”
Desarmados
e sem saber o que fazer, fazem uma pergunta que sempre tinha sido motivo de
discussão entre os judeus. Eles perguntam: Quem é o próximo? Jesus então conta
a história do Bom Samaritano! Não foi uma história inventada. Não foi uma mera
parábola.
No
livro citado acima, escrito por Ellen White, está escrito que “isso não era uma
cena imaginária, mas uma ocorrência verídica, que se sabia ser tal qual era
apresentada. O sacerdote e o levita que tinham passado de largo, encontravam-se
entre o grupo que escutava as palavras de Cristo.” DTN, 499 Portanto Jesus
estava falando de algo prático, que eles haviam vivido! E assim lhes ensinou
preciosas lições.
Mas
eu quero levar você a pensar no que simboliza cada personagem dessa história.
Talvez você já tenha já ouvido outros sermões ou palestras ou lido artigos
sobre O Bom Samaritano.
Geralmente
nos ensinam através dessa história que nós devemos ser como o Samaritano. Ele
foi bondoso, ajudou, se importou com o próximo. E que devemos tomar cuidado
para não ser como o sacerdote e o levita, que passaram de largo, que não se
detiveram para ajudar aquele que precisava.
Essa
aplicação está correta! No entanto no livro O Desejado de Todas as Nações, na
página 503 e 504, Ellen White diz que “na história do bom samaritano, Jesus
ofereceu uma descrição de Si mesmo e de Sua missão. O homem fora enganado,
ferido, despojado e arruinado por Satanás, sendo deixado a perecer; o Salvador,
porém, teve compaixão de nosso estado de desamparo. Deixou Sua glória, para vir
em nosso socorro. Achou-nos quase a morrer, e tomou-nos ao Seu cuidado.
Curou-nos as feridas. Cobriu-nos com Sua veste de justiça.”
Por
isso quero levar você a ver de maneira um pouco diferente do que usualmente
vemos essa história.
Jesus
é o Bom Samaritano! Ele busca o perdido, carrega nos ombros o que está ferido
pela magoa, pela dor, pela tristeza! Mas principalmente Jesus se compadece de
nós quando estamos doentes, quando vê seus filhos sofrerem nas mãos de Satanás
por causa da doença, em conseqüência da transgressão das Leis Naturais.
A
hospedaria representa a Igreja! Um movimento que Jesus levantou na terra com a
finalidade de ajudar as pessoas que se encontram sofrendo por causa das
enfermidades.
O
hospedeiro representa você e eu! Nós recebemos de Deus as orientações para
ajudar as pessoas.
E
os denários? Os denários representam o conhecimento da Verdade Presente que o
Senhor Jesus nos concedeu a fim de que pudéssemos ajudar o próximo. E o Senhor
Jesus não concedeu apenas dois mas oito “denários” para que pudéssemos ajudar
os doentes, prevenir as doenças daqueles que ainda estão com saúde.
Estes
denários que o verdadeiro Bom Samaritano nos concedeu são: A Água Pura, Ar
puro, Luz Solar, Exercício, Repouso, Alimentação, Pureza de Vida e Confiança no
Criador!
“O
ar e a água puros, o asseio, o regime alimentar apropriado, a pureza de vida, e
a firme confiança em Deus são remédios [denários] por cuja falta milhares estão
a perecer.” Testimonies, vol. 5, pág. 443.
AGUA:
“Muitos
erram em beber água fria às refeições. O alimento não deve ser misturado com
água. Tomada às refeições, a água reduz o fluxo de saliva; e quanto mais fria a
água, maior o dano causado ao estômago. Limonada ou água geladas, tomadas às
refeições, retardarão a digestão até que o organismo tenha provido suficiente
calor ao estômago, habilitando-o a retomar o seu trabalho.” CSRA, 106 A água
deve ser tomada em abundancia entre as refeições. Pelo menos 8 copos ao dia!
AR
PURO:
“A
influência de ar puro e fresco é no sentido de promover a circulação do sangue
de maneira saudável através de todo o organismo. Ele refresca o corpo e tende a
torná-lo forte e saudável ao mesmo tempo que sua influência é de maneira
decidida sentida sobre a mente, proporcionando-lhe certa medida de calma e
serenidade. Ele ativa o apetite e torna digestão de alimento mais perfeita,
permitindo sono saudável e tranqüilo”. Conselhos Sobre Regime Alimentar (CSRA),
104.
LUZ
SOLAR:
“A
preciosa luz solar poderá fazer descorar os vossos tapetes; ela, porém, dará
uma cor saudável às faces de vossos filhos. Se tiverdes a presença de Deus e
possuirdes coração cheio de zelo e amor, uma casa humilde, na qual haja ar e
brilhe a luz do Sol, e animada por altruísta hospitalidade, será para vossa
família e para o cansado viajante um céu na Terra.” Testimonies, vol. 2, pág.
527. EXERCÍCIO:
“O
exercício é importante para a digestão, bem como para a saudável condição do
corpo e da mente. Necessitais de exercício físico.” CSRA, 103
“O
exercício moderado cada dia comunicará energia aos músculos, os quais sem
exercício se tornam flácidos e debilitados. Por meio de exercício ativo ao ar
livre, todos os dias, o fígado, os rins e os pulmões também serão fortalecidos
para desempenharem sua obra.” CSRA, 103
REPOUSO:
“Aqueles
que estão sempre ocupados e vão alegremente ao desempenho de suas tarefas
diárias, são os mais felizes e vigorosos. O repouso e a tranqüilidade da noite
traz ao seu corpo cansado repouso ininterrupto.” CSS, 53.
“Ao
regular as horas do sono, não se deve proceder com descuido. Os estudantes não
devem adquirir o hábito de permanecer em pé até à meia-noite, e tomar as horas
do dia para o sono.” Mensagens Escolhidas, 415.
ALIMENTAÇÃO:
“O conhecimento sobre a conveniente combinação de alimentos é de grande valor,
e deve ser recebido como sabedoria de Deus”. C.S.R.A., 109.
“A
variedade de alimentos numa mesma refeição produz indisposição, e destrói os
benefícios que cada artigo, se tomado sozinho, traria ao organismo”. C.S.R.A.,
110.
“Se
quisermos conservar a melhor saúde, devemos evitar comer verduras e frutas na
mesma refeição. Caso o estômago seja fraco, haverá perturbação, o cérebro
ficará confuso, e incapaz de exercer esforço mental. Comam-se frutas em uma
refeição e verduras na seguinte...” C.S.R.A., 395.
PUREZA
DE VIDA:
“A
semelhança de Cristo em nós é uma grande verdade, uma verdade prática. Não sou
apenas uma coisa amada por Deus, feita para ser deixada como vítima das
tentações de Satanás; sou filha de Deus, gerada para uma viva esperança, plena
de imortalidade e cheia de glória. Devemos permanecer em Deus, e Deus em nós. A
pureza em nós é como a pureza em Deus; o amor em meu coração é um princípio
vivo, como o amor no coração de Deus; e todos os tesouros do Céu estão à minha
disposição porque sou remida pelo sangue do Cordeiro.” Nos Lugares Celestiais,
66.
CONFIANÇA
NO CRIADOR:
Confiança
no Criador é acreditar que os outros Sete remédios são de Deus. “Se depositais
vossa confiança nEle, o Senhor também dará a cada um de vós Sua força, Sua
graça, Sua salvação.” Olhando para o alto, 300.
Deus
concede a cada um de nós esses “denários” a fim de que sejamos abençoados e
possamos abençoar a outros. Para ajudar pessoas que estão na luta contra a
enfermidade que foi adquirida pelos seus hábitos errôneos, a transgressão das
leis naturais.
E
se formos fiéis, cumprindo nossa parte a promessa é: “Eu te indenizarei quando
voltar”. A maior indenização será a vida eterna. Jesus em breve voltará!
Gostaria você de se preparar para a vinda de Cristo? Quer você preparar outras
pessoas para a Sua vinda, ajudando-as a se libertar dos hábitos errôneos que
tem destruído sua vida física e espiritual e colocando em prática essas leis na
sua própria vida?
Se
você aceitar essa incumbência do Bom Samaritano ele diz então: “Não temas
porque estou contigo, não temas porque eu sou teu Deus... eu te ajudo” Isaias
41:10, 13. Com a ajuda do Senhor você será vitorioso e levará a saúde a muitas
pessoas que desconhecem a Verdade Presente!
Você aceita a incumbência de cuidar dos feridos nesse mundo? Quer ajudar
aqueles que estão feridos pelas transgressões das leis naturais? Coloque-se nas
mãos de Deus a cada dia e ele lhe ajudará a ser um vitorioso e uma benção para
outras pessoas.
“Porque, se há boa vontade, será aceita conforme
o que o homem tem e não segundo o que ele não tem.” II Coríntios 8:12
O que você faria se lhe pedissem para levantar
83 quilos? Diria: “Eu não tenho força” ou “Eu não tenho força suficiente para
levantar isso”?
O levantamento de peso requer nada menos que
músculos. Seu objetivo é levantar o máximo de peso, superar os próprios limites
e desafiar o corpo. A prova tem duas partes: arranque, em que de uma única vez
o atleta levanta a barra acima do corpo e arremesso, que exige mais força e
precisa durar pelo menos três segundos.
Pelo prazer de uma medalha, esses atletas têm
três chances de levantar pesos superiores aos de seu próprio corpo e às vezes
até o dobro, no melhor tempo.
Voltando ao início, não ter força suficiente
talvez seja a resposta mais apropriada, pois a força, ainda que pequena,
treinada e disciplinada pode vir a se tornar suficiente para que se levante um
grande peso.
Quando rejeitamos um desafio por nos sentirmos
frágeis, não significa que não tenhamos força de vontade para encará-lo. Talvez
essa força seja ainda insuficiente e precise de treino. E depende de
escolhermos exercitá-la ou não.
Muitas coisas não acontecem em nossa vida porque
escolhemos não treinar a força da vontade. Grandes e variados são nossos
desafios, a começar com a luta contra nós mesmos, nosso egoísmo, nossos hábitos
nocivos, nossa negligência em nos apropriar da força que vem do Alto e de nos
submetermos a Ele.
E os desafios que encontramos no relacionamento
com nossa família, com nossos colegas, na resolução dos impasses que surgem, na
busca de alcançar nossos alvos diante de Deus?
Um campeão em levantamento de peso se define
pela força exercitada que o faz levantar o máximo de peso. E você já pensou
como se define um campeão? A inspiração responde: “A impossibilidade está em
vossa própria vontade. Se não quiserdes, não vencereis. A dificuldade real vem
da corrupção de um coração não santificado, e da involuntariedade de se
submeter à direção de Deus.” PJ, 331 “Você só precisa compreender a verdadeira
força da vontade. Este é o poder que governa a natureza do homem: o poder de
decidir e escolher. Tudo depende da ação correta da vontade. O poder de escolha
que Deus deu ao ser humano deve ser exercitado...’’ CC, 47
Que sejamos vitoriosos, pela graça de Deus,
exercitando o dom que Ele nos deu de escolher, de exercer corretamente a
‘vontade de nos submeter constantemente à vontade de Deus’.
“Bem-aventurados
aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos
digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa e, chegando-se, os servirá.”
Lucas 12:37
“O
meu senhor tarda em vir”: Esta declaração que foi dita pelo servo
negligente, faz parte de uma parábola na qual Jesus enaltece a virtude da
vigilância. Três vezes Jesus pronuncia uma bem-aventurança sobre os servos que
forem encontrados vigilantes: “Bem-aventurados aqueles servo, os quais, quando
o Senhor vier, achar vigiando!” (Lc 12:37, 38, 43).
Jesus
usa o plural tanto no verso 36, como no 37, porque louvado seja Deus, sempre
houve e sempre haverá servos vigilantes que “esperam pelo seu Senhor”. Não são
como aquelas dez virgens que adormeceram enquanto aguardavam o aparecimento do
noivo. Os servos vigilantes estão no posto do dever dia e noite. Absolutamente
não querem ser tomados de surpresa. Sabem que não basta vigiar uma hora ou
duas. Precisam estar alerta, a noite toda, se preciso for.
O
“bom servo”, sobre o qual uma bênção é pronunciada, é movido não só pelo
sentimento do dever: “preciso estar vigiando quando voltar meu Senhor”; mas é
movido pelo sentimento de amor: “eu quero estar pronto quando meu Senhor
voltar”.
Eu
O amo e de modo algum quero desapontá-Lo. Fosse apenas o sentimento do dever
que o animasse, as horas de espera pareceriam longas e penosas. Mas porque ama
a seu Senhor, nenhum sacrifício lhe parece demasiado grande.
Como
outrora para Jacó, os anos de espera por Raquel “lhe pareceram poucos dias,
pelo muito que a amava” (Gn 29:20), assim para o servo que ama seu Senhor, as
horas lhe passam rapidamente. Está de tal modo ocupado com os preparativos, que
não percebe as horas escoar. É o servo ocioso que conta as horas e para quem a
espera parece interminável.
O fato de o senhor encontrar os servos vigiando, apesar do adiantado da hora, é
considerado tão extraordinário que o Senhor, em vez de assentar-se à mesa para
ser servido, cinge-Se, faz os servidores assentarem-se à mesa e os serve. Os
servos são tratados como senhores, pelo simples fato de serem vigilantes. Isso
indica como a virtude da vigilância é de alto valor aos olhos do Mestre.
Em
Lucas 12:40, Jesus relaciona a parábola com Sua segunda vinda: “Ficai também
vós apercebidos, porque à hora que não cuidais, o Filho do homem virá”. Dos
evangelistas, Lucas é o que mais se preocupa com o problema da demora da vinda
do Senhor. Era um problema que começava afligir aqueles que, havia mais de
trinta anos, aguardavam a vinda de Cristo em glória.
Foi
antecipando este estado de coisas na igreja, quando a verdade da segunda vinda
estava sendo posta em dúvida por muitos, por uns de modo tímido e velado e por
outros de modo ostensivo e zombeteiro, que Jesus pronunciou esta e outras
parábolas, enfatizando a necessidade de vigiar e orar.
Caro
colega, você faz parte do grupo dos servos vigilantes?
Os
que insistem em pregar que o sábado passou, e que os cristãos estão hoje
desobrigados de sua observância, afirmam apoiarem-se nos ensinamentos de Jesus
ou dos apóstolos para justificarem tal mudança na Lei. Mas Jesus realmente
ensinou que o sábado não mais deveria ser guardado? Aboliu o Senhor este
mandamento, e colocou o domingo em seu lugar, como o dia de adoração para os
cristãos? Vejamos o que diz a Palavra do Senhor, pois o sábado aparece mais de
60 vezes no Novo Testamento. Vamos analisar agora as passagens dos evangelhos
que tratam sobre o sábado:
a) Mt 12:1-14 (cf. Mc
2:23-3:6; Lc 6:1-11)
Nesta
passagem Jesus é interrogado por estar colhendo espigas no sábado. São os
fariseus que condenam esta ação, pois eles haviam sobrecarregado o sábado com inúmeras
“mini-leis”, que deveriam disciplinar a observância desse dia. Jesus, então,
responde com a famosa frase: “O Filho do Homem é Senhor do sábado”. Ora, Jesus
é Senhor de tudo, INCLUSIVE do sábado. Esta declaração não dá nenhuma margem
para que o sábado fosse abolido ou minimizado; apenas demonstra que Jesus
possuía (e possui) uma autoridade superior àquela que os fariseus estavam dando
a Ele, ou seja, para os fariseus Jesus não passava de um impostos, mas o Mestre
demonstrou o erro dos “doutores”, ao declarar que o sábado era um dia criado
por Ele, por isso, apenas Ele tinha total autoridade sobre esse dia.
Em
seguida, surge a situação da cura do homem da mão ressequida. Jesus já sabia
muito bem que os fariseus não concordariam com uma cura realizada no sábado,
mas o Senhor conhecia o coração hipócrita desses líderes, que estavam dispostos
a sacrificar uma vida humana (especialmente se fosse de um pobre) mas não
achavam errado socorrer um animal ferido no sábado, quando isso pudesse trazer
algum retorno financeiro para eles.
A
passagem em questão termina de forma bastante interessante (cf. Mt 12:14), pois
os fariseus estavam acusando Jesus de “transgredir” a Lei, mas eles próprios
não estavam se dando conta de que um mandamento também dizia para “não matar”.
Que ironia!
O
evangelho de Marcos (2:27) acrescenta a declaração de Jesus de que o “sábado
foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado”. Isto é
perfeitamente compreensível e verdadeiro, pois tudo neste mundo (natureza,
animais, igreja, família, sexo, salvação, sábado, perdão, etc.) foi criador
pelo Senhor para benefício da Sua mais importante criatura – o homem. Tudo foi
feito “por causa”, ou seja, em benefício do homem. Dizer que nesta declaração
Jesus está afirmando que não precisamos obedecer o mandamento do sábado é, no
mínimo, um desprezo às mais elementares regras de interpretação de texto.
b) Mt 24:20
Esta
é uma passagem que demonstra a verdadeira noção de importância que Jesus dava
ao dia de sábado. Nesta profecia, o Senhor declara que a fuga dos discípulos
nos períodos de tribulação não deveria ocorrer no sábado, pois isto certamente
os encontraria desprevenidos por estarem envolvidos na preparação e santidade
deste dia. Jesus foi tão preciso em Sua profecia, que o exército romano entrou
e destruiu Jerusalém no ano 70 d.C., ou seja, aproximadamente 40 anos após
Jesus ter feito a declaração de Mt 24:40. Que importante e inquestionável
testemunho da validade que o sábado tem na vida de adoração do crente, mesmo
após a ressurreição do Salva-dor. Jesus desejava que o sábado permanecesse como
dia de adoração, mesmo após Sua morte e ressurreição, como fica evidente pela
leitura desta passagem. Este é um dos muitos versos que os inimigos do sábado
nem mencionam, pois não conseguem explicá-lo sem distorcer o real sentido da
passagem.
c) Mt 28:1-10 (cf. Mc
16:1-11; Lc 24:1-12; João 20:1-10)
Este
texto trata da ocasião em que Jesus foi crucificado e ficou durante o sábado na
sepultura. Novamente, em nenhum momento há qualquer menção sobre a abolição do
sábado para os cristãos. Há o relato histórico de que foi numa sexta-feira
(chamado de “dia da preparação” para o sábado – Mc 15:42) que Jesus foi
crucificado, permanecendo durante todo este dia na sepultura, e ressuscitando
apenas na madrugada do domingo. Interessante notar que este foi o único dia em
que Jesus ficou integralmente na sepultura, descansando do mesmo modo como
havia feito na Criação (cf. Gên. 2:1-3; João 1:1-14).
d) Lc 4:16
Que
texto maravilhoso! Uma declaração absolutamente clara de que era “costume”, ou
seja, era um hábito normal de Jesus estar na sinagoga (a igreja da época) no
dia de sábado. Ele, como Criador e Mantenedor de tudo, não poderia deixar de
lado algo que Ele mesmo criou, santificou, abençoou e deixou como exemplo para
toda a humanidade. Este é outro texto que os inimigos do sábado não conseguem
argumentar contra, sem distorcer o que a Bíblia está ensinando.
e) Lc 13:10-14:6 (cf.
João 5:9-9:16)
Novamente
Jesus é interrogado sobre a legalidade de se realizarem curas no sábados. É
evidente que não se pode usar o sábado como desculpa para não operar o bem ao
próximo. Os fariseus, porém, atolados em sua hipocrisia e ganância, preferiam
“fechar os olhos” para algo tão claro, revelado no amor de Deus. O texto é
muito claro em dizer que os fariseus “nada puderam responder” a Jesus (cf. Lc
14:6).
f) Lc 23:56
Outro
verso para o qual os inimigos do sábado não conseguem dar uma explicação eficaz
e verdadeira, sem distorcer o texto bíblico. Se Jesus REALMENTE havia ensinado
ou insinuado que o sábado era desnecessário na nova aliança, e que o “tempo da
graça” havia chegado, por que estas mulheres continuaram guardando-o? Não havia
chegado a hora de coloca este “jugo” de lado, como o dizem muitos hoje?
Estas
santas mulheres, que permanecerem ao lado de Jesus durante Seu ministério
terrestre; que ouviram os ensinamentos divinos dos lábios do próprio Senhor do
Universo; que sabiam das respostas que Jesus havia dado aos fariseus acerca do
tema do sábado, como vimos anteriormente; que presenciaram a crucifixão do Seu
Mestre; estas mulheres não abandonaram o mandamento do sábado quando Jesus
morreu, e muito menos adoraram no domingo, como fazem os pseudo seguidores de
Jesus da atualidade. Elas permaneceram fiéis à Lei do Senhor, e “descansaram
segundo o mandamento” (cf. Êx 20:8-11). Mais claro que isso é impossível...
Eu
já li muitos livros escritos pelos inimigos do sábado que sempre citam a
passagem de João 20:19 para apoiarem sua teoria de que os discípulos trocaram o
sábado pelo domingo, após a ressurreição de Cristo. Basta uma leitura sincera
do texto para ver que o motivo que levou os seguidores de Jesus a estarem
reunidos naquele dia era o “medo dos judeus”. Não estavam ali fazendo uma missa
ou culto de adoração, mas estavam era se escondendo da perseguição que já
estava sendo iniciada.
É
muito fácil distorcer o texto bíblico, ou qualquer outro texto interpretativo,
para favorecer um pensamento pessoal de um indivíduo ou denominação. Mas o
Espírito Santo ajuda àqueles que, sinceramente, buscam descobrir a verdade
acerca do viver que agrada ao Senhor. Não encontramos em nenhum lugar da Bíblia
a palavra “domingo”, nem qualquer menção à mudança do sétimo para o primeiro
dia da semana, nem por Jesus, nem pelos Seus apóstolos (como veremos adiante).
Se
você deseja seguir o exemplo de Jesus e das pessoas que O seguiam, então você
não pode mais desprezar a santidade do sábado, e deve procurar imediatamente
concertar sua vida com o Senhor, pedindo perdão a Ele pela “cegueira” que fez
com que este dia fosse menosprezado em sua vida.
Os
Adventistas do Sétimo Dia sentem-se felizes e aliviados por terem a plena
certeza de que a bênção do Senhor está sempre sobre aqueles que fazem Sua
vontade, apesar de possíveis perseguições, humilhações, escárnios ou desprezo
daqueles que fecham os olhos para o claro ensino bíblico acerca do verdadeiro
dia do Senhor – o sábado (cf. Ap 1:10: Is 58:13; João 20:1, 19). Nosso próprio
nome já é um testemunho ao mundo de que Jesus é o Senhor da Igreja Adventista
(cf. Ez 20:12, 20).
O
Sábado no Livro de Atos
Este
livro é muito esclarecedor porque nos mostra um resumo de como era a vida na
Igreja que estava iniciando seus primeiros passos. Certamente é no livro de
Atos que poderemos encontrar alguma base de autoridade para a rejeição atual do
sábado do sétimo dia, se é que existe tal base.
1:12
– Esta é a primeira menção ao sábado no livro de Atos, apenas fazendo
referência ao costume de andar uma curta distância durante este dia
(aproximadamente 1 Km).
13:14
– Os discípulos procuram uma sinagoga para pregar. São acolhidos com atenção e
aproveitam para pregar sobre Jesus (vv. 16-41), acrescentando que em todos os
sábados são lidos os ensinamentos de Deus nas sinagogas (v. 27).
13:42
– Os discípulos receberam o convite para retornarem no próximo sábado, e continuarem
a maravilhosa pregação sobre Jesus.
13:44
– Quase toda a cidade veio no sábado para ouvir o que os discípulos tinham
ainda para falar. Percebemos que não eram todos judeus (como os inimigos do
sábados dizem hoje), pois estes estavam tentando desfazer a pregação dos
discípulos diante da multidão (v. 45).
15:12-21
– Esta é uma passagem reveladora, pois foram determinadas algumas coisas que
não mais poderiam ser impostas sobre os gentios conversos ao cristianismo.
Pergunta-se: Por que os apóstolos não incluíram o sábado entre os temas
proibidos???? Não dizem hoje que eles trocaram o sábado pelo domingo, logo após
a ressurreição???? Fica evidente que os inimigos do sábado hoje em dia estão
mais interessados em tradições humanas, do que seguir os princípios que os
discípulos de Jesus demonstravam em sua própria vida.
16:11-15
– Alguns dizem que os discípulos pregavam no sábado apenas para aproveitar as
sinagogas judaicas. Mas a passagem em questão revela claramente que não era
este o real motivo. Paulo, como você sabe, foi um apóstolo que não conviveu
pessoalmente com Jesus, tendo sido convertido alguns anos após a ressurreição
do Mestre. Paulo é encontrado aqui neste texto procurando “um lugar de oração”,
no sábado, afastado da cidade? Por que??????????? Será que o Espírito Santo não
havia orientado o apóstolo a abandonar os “rudimentos” do judaísmo, como dizem
os inimigos do sábado? Fica muito claro para o leitor sincero que Paulo, um dos
maiores apóstolos de Cristo, nunca ensinou a abolição do sábado do sétimo dia,
e ele mesmo vivia a santidade deste dia especial por onde quer que andasse.
17:1-3
– Novamente, Paulo é visto aproveitando o sábado para pregar a salvação em
Cristo àquelas cidades.
18:1-4
– O apóstolo da graça e dos gentios tinha uma profissão – fazer tendas. Mas o
texto é claro ao dizer que Paulo fechava sua oficina ou sábado (ou será no
domingo, e a pessoa que digitou a Bíblia era Adventista e mudou a digitação
para sábado????). Paulo adorava o Senhor Jesus no dia de sábado, como fica evidente
pelo texto bíblico, e se dirigia ao local de adoração para pregar sobre a
salvação em Jesus. Percebe-se facilmente (basta ler sem preconceitos) que não
era apenas para encontrar os judeus que Paulo ia à sinagoga no sábado, pois o
próprio texto afirma que ele pregava também aos gregos neste dia, e bem sabemos
que os gregos não santificavam o sábado.
19:17-27
– Nesta passagem, Paulo afirma enfaticamente que estava de consciência limpa
porque ensinara TUDO que era importante para os gentios viverem uma vida de
verdadeiros cristãos, bem como mostrara para eles TODO o desígnio de Deus para
suas vidas. Mas em NENHUM momento ele fala para eles abandonarem o sábado e
adorarem o Senhor no domingo. Que interessante!
O
Sábado Nas Epístolas Paulinas
Vamos
analisar uma passagem na qual Paulo refere-se ao sábado, e esta é muito
utilizada pelo inimigos do sábado para “provarem” que o apóstolo não aceitava a
guarda deste dia.
Col.
2:16 – Paulo está dizendo aqui que o sábado não é importante para o crente da
nova aliança? É mesmo isso que o texto está ensinando? É muito fácil para
aqueles que agem com falsidade e infidelidade para com a Bíblia, simplesmente
isolarem um texto de seu contexto, e ensinarem deturpações doutrinárias que a
Bíblia nunca autorizou. Eu conheço diversas denominações que surgem dessa
forma, através da interpretação equivocada e destituída de sinceridade com que
alguns ensinam algum texto bíblico (por exemplo: batismo pelos mortos,
arrebata-mento secreto, dom de línguas, prosperidade material, imortalidade da
alma, comer de tudo, uso de véu pelas mulheres, guarda do domingo, mariolatria,
etc... apenas para citar algumas).
O
contexto da passagem de Col. 2:16 revela claramente que o tema não era
propriamente o sábado do sétimo dia. O verso 17 acrescenta que o que havia sido
mencionado no v. 16 (lua nova, festas, sábados) era apenas uma SOMBRA de coisas
futuras. Mas o sábado do 4º manda-mento (cf. Êx 20:8-11) era sombra de quê? De
absoluta-mente nada!
Quando
Paulo fala em Colossenses que o sábado era uma sombra, certamente ele se
referia aos dias sabáticos cerimoniais (cf. Lv 23), que apontavam para a
redenção que o Messias operaria em Israel, cujo cumprimento veio na Pessoa
Divino-Humana de Jesus Cristo. No próximo tópico vamos analisar melhor estes “sábados”
que apontavam ao Messias.
O Sábado no Apocalipse
1:10
– Alguns querem defender que este verso indica que o “dia do Senhor” é o
domingo. Porém um estudo apurado do texto no seu original grego demonstra que
traduzir “dia do Senhor” por “domingo”, como acontece com algumas versões
tendenciosas da Bíblia, é um equívoco. A expressão que aparece no texto grego
de Ap 1:10 é KURIAKÊ EMÊRA, que significa apenas “dia do Senhor”, nada tendo a
ver com o domingo.
Relembremos
qual era o dia que os discípulos consideravam como sendo o “dia do Senhor”.
Basta ler alguns textos-chaves, como João 20:1, 19, por exemplo, para vermos
que João considerava o sábado como sendo o verdadeiro “dia do Senhor”. Traduzir
este verso, colocando a palavra “domingo” como sendo a correspondente de
KU-RIAKÊ EMÊRA é uma tentativa desesperada de incluir na Bíblia alguma base
para a guarda de um dia, cuja Palavra de Deus nunca autoriza a ser guardado,
muito menos em substituição ao sábado do sétimo dia.
14:6-7
– Interessante notar que a mensagem que o 1º anjo recebeu para levar a todo o
mundo era uma exortação para adorarem a Deus como “Criador” de todas as coisas.
O mais curioso é que o único mandamento que revela o motivo pelo qual o Senhor
deve ser adorado é o 4º - o do sábado (cf. Gên. 2:1-3; Êx 20:8-11), e
pratica-mente a mesma seqüência de palavras é utilizada em ambas as passagens
(cf. Êx 20:11; Ap 14:7), ou seja, devemos adorar Aquele que fez o céu, e a
terra, e o mar, e tudo o mais. Coincidência? Não. A Bíblia é um livro de “providências”.
Os
santos de Deus, no Apocalipse, são retratados como sendo aqueles que “guardam
os mandamentos de Deus” (cf. 12:17; 14:12; Sal. 119:152). E a Bíblia considera
a guarda dos mandamentos como sendo válida SOMENTE quando TODOS os mandamentos
são obedecidos, inclusive o 4º (cf. Tg 2:10-11).
Como
pudemos ver no texto bíblico, não há uma única palavra autorizando a abolição
do sábado do sétimo dia; pelo contrário, vemos que TODOS os discípulos de
Cristo continuaram guardando este dia, mesmo muitos anos após a Sua morte, como
foi o caso de Paulo, por exemplo.
Há
algumas passagens que tratam do primeiro dia da semana. Mas, será que elas
autorizam alguma mudança? Vejamos...
a)
“No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a
outra Maria foram ver o sepulcro” (Mt 28:1). O verso apenas diz que elas foram
ao sepulcro no primeiro dia da semana, após o sábado, pois elas haviam
descansado no sábado em obediência ao mandamento (cf. Lc 23:54-56). O verso
nada fala sobre a santidade do domingo após a ressurreição de Jesus.
b)
“E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao
túmulo” (Mc 16:2). Outro verso que apenas faz o relato de que as mulheres foram
ao sepulcro no primeiro dia da semana, e apresenta que só foram neste horário
porque o sábado já havia passado (cf. Mc 16:1). Nada fala sobre a santidade do
domingo, e ainda confirma que elas guardavam o sábado do Senhor.
c)
“Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu
primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios” (Mc 16:9). Apenas
mais um relato sobre o momento histórico no qual Jesus ressuscitou. Mais uma
vez, nada é apresentado sobre a pseudo-santidade do domingo como dia da
ressurreição de Cris-to.
d)
“Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando
os aromas que haviam preparado” (Lc 24:1). Como o último verso do cap. 23 deixa
claro que aquelas mulheres guardavam o sábado, foi só passar o pôr-do-sol e
elas foram ao sepulcro realizar o trabalho que havia sido deixado por fazer,
para não se transgredir as horas santas do sábado do Senhor (cf. Lc 23:54-56).
Você vê algo neste verso que autorize a santidade do domingo? Nem eu...
e)
“No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo
ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida” (João 20:1). Apenas a
repetição das passagens anteriores. Ninguém está questionando que Jesus
ressuscitou no domingo, mas dizer que por este motivo este dia agora ficou no
lugar do sábado, é acrescentar palavras que não estão no texto inspirado da
Bíblia. Até aqui ainda estou esperando para ver onde está a tal “autorização”
para mudar o sábado para o domingo...
f)
“Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da
casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio
e disse-lhes: Paz seja convosco” (João 20:19). O texto é muito claro em afirmar
o motivo pelo qual eles estavam reunidos: o medo dos judeus. Não tinha nada que
ver com um culto ou missa dominical. O v. 26 diz que oito dias depois Jesus Se
apresentou novamente para os discípulos. Jesus encontra-os ainda escondidos dos
judeus, com as portas trancadas, e aproveita para apresentar-Se a Tomé, que
estava ainda duvidando de Sua ressurreição. Nada ainda encontramos sobre a
autoridade de mudar o sábado para o domingo. E olha que este seria um bom
momento para Jesus aproveitar e ensinar para os discípulos que o domingo agora
deveria ser o dia de guarda. Mas... se você encontrar tal ordem na sua Bíblia
avise-me, pois eu ainda não a encontrei.
g)
“No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão,
Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o
discurso até à meia-noite” (At 20:7). O motivo pelo qual os discípulos estavam
reunidos neste primeiro dia da semana é revelado no próprio texto bíblico:
Paulo estava para viajar no dia seguinte. Nada mais. Não era um culto semanal
dominical, pois já vimos que Paulo adorava o Senhor no sábado (cf. At 16:11-15;
18:1-4; etc.). Ainda nenhuma palavra sobre a mudança do sábado para o domingo.
Será que não vamos encontrá-la?!
i)
“No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a
sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for”
(1Co 16:2). Este é o ÚLTIMO dos oito únicos versos do Novo Testamento que fala
sobre o primeiro dia da semana. Já vimos que as sete passagens anteriores nada
falam sobre a autorização para os cristãos mudarem o sábado para o domingo.
Resta agora analisar esta última passagem. Paulo está falando sobre uma ajuda
que seria enviada para os irmãos da Judéia (v. 1; cf. At 11:28-30). Os irmãos
não são orientados a se reunirem no primeiro dia da semana para adorarem ao
Senhor. O apóstolo dá uma orientação para separarem sua contribuição “em casa”,
muito provavelmente junto com as provisões semanais da própria família. Quando
Paulo visitasse a cidade, as ofertas já deveriam estar todas prontas. O fato de
os discípulos se reunirem em um dia específico, além do sétimo semanal, não faz
de tal dia um substituto do sábado do 4º mandamento, pois eles se reuniam
diariamente (cf. At 5:42). O que torna um dia “santo” é a determinação de Deus,
e isto acontece na Bíblia SO-MENTE para o sábado (cf. Gên. 2:1-3; Êx 16:1-10:
20:8-11).
Analisamos
as passagens do Novo Testamento que tratam do sábado, e vimos que TODOS os
discípulos e seguidores de Jesus guardaram este dia normalmente, pois fazia
parte do seu dia-a-dia. Não há nenhum cogitação entre os discípulos sobre a
mudança do sábado para outro dia qualquer. Infelizmente, tal pensamento só
existe na mente dos que não querem obedecer aos mandamentos do Senhor,
opondo-se arrogantemente à Palavra de Deus.
Se
nossa base de fé estiver unicamente na Bíblia, e não na tradição ou mandamentos
de homens (cf. Mc 7:13; At 5:29), então o único dia semanal que devemos separar
para adorar ao Senhor, deixando de lado afazeres seculares e comuns, é o sábado
do sétimo dia.
Seja
fiel, e Deus abençoará grandemente sua vida; afinal Ele promete: “Grande paz
têm os que amam a Tua Lei; para eles não há tropeço” (Sal. 119:165).
Os
Adventistas, sim, podem confiantemente saudar a todos com a “paz do Senhor”,
pois ela acompanha apenas os não se desviam da Lei do Príncipe da Paz (cf. Pv
28:9).