“O Senhor perdoa todos os meus pecados e cura todas
as minhas doenças.” Salmo 103:3 (NTLH)
O início do ano 2009 parecia ser mais um ano no
qual a vida transcorreria normalmente, sem surpresas. No período de férias,
levei minha família para fazer alguns exames de rotina. O endocrinologista
detectou em minha filha Cristiane algo que lhe chamou a atenção e nos pediu que
realizássemos exames mais detalhados em sua tireoide. Ficamos preocupados e
procuramos fazer imediatamente tudo o que era possível, pois logo ela
retornaria para a faculdade - UNASP. Não foi possível fazer todos os exames, e
alguns ficaram para ser realizados em São Paulo.
Agora, à distância, nós em Rio Verde–GO, e ela com
sua irmã em São Paulo capital, aprenderíamos mês a mês a conviver com esse
nódulo estranho que se infiltrava em nossa família sem pedir licença ou
permissão. Após todos os exames realizados, verificou-se a presença de um
nódulo cístico medindo 2,4 cm e volume de 4,47 cm³. Numa punção a que ela foi
submetida, constatou-se que havia células atípicas e suspeitou-se ser um nódulo
maligno. Portanto, uma intervenção cirúrgica seria necessária.
Aguardamos as férias de julho para realizar o
procedimento, mas aquele primeiro semestre do ano parecia querer não passar, e
as preocupações aumentavam dia a dia.
Marcou-se o dia da cirurgia, e o médico disse que
não seria removida toda a tireoide, mas, sim cerca de um terço para que outros
exames pudessem lhe dar condições do que fazer posteriormente. A nossa
preocupação aumentou. Porém, procurávamos ser o mais confiantes possível para
encorajá-la e fortalecê-la nesse momento difícil. Pedimos orações dos parentes,
irmãos da igreja, pastores e amigos. Recebemos muito apoio, e a esperança de
que Deus estava no controle nos fortalecia. Quando a deixamos na porta do
centro cirúrgico, ela disse para sua irmã Patrícia: “Não precisa chorar,
maninha. Eu volto logo”. Eu e minha esposa pudemos ver naquele momento o quanto
Deus havia preparado nossa filha para a cirurgia.
A operação foi um sucesso. Durante a cirurgia,
quando o médico visualizou a tireóide, pôde ver que o nódulo não era maligno e
retirou somente a parte direita afetada. Mesmo assim, por precaução, o material
foi enviado para análise. Ela teve uma excelente recuperação. No dia de retirar
os pontos, dentre os pacientes operados no mesmo período, ela era a que estava
melhor.
Foi tudo um milagre. Mas agora faltava a última
notícia para tranquilizar nossos corações: era saber se realmente o nódulo era
benigno. Quando o médico nos apresentou o laudo, sentimos naquele momento que
podem, sim, ocorrer milagres para aumentar ou diminuir a nossa fé. Depende de
como temos esperança em nosso Deus. Não somente nas respostas favoráveis, mas,
ainda em respostas nas quais não entendemos o seu propósito. O laudo foi
positivo. O tumor era benigno, e nossa filha estava bem.
Querido leitor, ao sair para suas atividades deste
dia, lembre-se: “Breve Jesus voltará”. No novo Céu e na Nova Terra, “não haverá
mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor...” (Ap 21:4). O nosso Deus é o
Deus da Esperança. Em Seu Filho Jesus, temos vida e salvação, e sempre podemos
confiar nEle.
Pr. Luis Alberto P. Loli
Associação Brasil Central - UCOB
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