"O acordo que será
assinado hoje entre o Governo, os patrões e a UGT estabelece a eliminação
do descanso compensatório por trabalho suplementar. Ou seja, trabalhar a
um sábado passará a traduzir-se apenas num acréscimo de remuneração, que
não acumula com um dia de descanso.
A medida consta da versão final
do "Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego" e terá
"carácter imperativo". Isto é, os patrões deixarão de ter a
opção de escolher entre as duas formas de compensação.
Na prática, isto significa que
os empregados poderão ser chamados a trabalhar seis dias por semana, até um
máximo de 25 vezes no ano."
Releia este excerto do último parágrafo: "chamados a
trabalhar seis dias por semana". E para não deixar dúvidas,
o artigo refere qual será esse sexto dia...
Embora falemos do pequeno
âmbito do mercado de trabalho português, não deixa de ser, no mínimo, um ante-aviso
para o que aí virá...
Nenhum comentário:
Postar um comentário